Atenção ainda para a Braskem: segundo a coluna do Broad, do Estadão, o processo para a venda da petroquímica pela Novonor (ex-Odebrecht) entrou na fase de seleção das ofertas, já que teria sido decidido o modelo de “fatiamento” do grupo. A unidade da petroquímica na Alemanha pode entrar no pacote americano, que tem o grupo petroquímico holandês Lyondellbasell como interessado.
Segundo a coluna, há dúvidas se a unidade mexicana, a Braskem Idesa, será vendida com a operação da empresa no Brasil, nos Estados Unidos ou mesmo separadamente, com a Pemex, a petrolífera estatal daquele país, comprando e integrando o petróleo com a petroquímica. A Novonor detém 50,1% do capital votante e 38,3% do capital total da Braskem (BOV:BRKM5). A operação está sendo conduzida pelo Morgan Stanley.
A Braskem pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 04 de agosto.
Lucro de R$ 2,49 bilhões no 1T21, revertendo prejuízo
A Braskem, maior produtora de resinas das Américas, teve lucro líquido de R$ 2,49 bilhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 3,65 bilhões um ano antes, na esteira da melhora dos spreads petroquímicos no Brasil, Estados Unidos, Europa e México, da melhora do resultado financeiro e da monetização de R$ 761 milhões em créditos de PIS e Cofins.
“A esses impactos positivos, se contrapõem, principalmente a variação negativa do capital de giro, principalmente em função do impacto do aumento do preço de resinas e principais químicos no mercado internacional em contas a receber e do impacto do aumento do preço da nafta no custo do produto acabado em estoques”, diz a Braskem que cita ainda o maior pagamento de juros no trimestre, que foi superior ao último trimestre de 2020 por conta do pagamento de juros de bonds emitidos pela companhia em 2020.
A receita líquida avançou 80%, a R$ 22,7 bilhões nos três primeiros meses do ano, na comparação anual, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente saltou de R$ 1,28 bilhão para R$ 6,94 bilhões.