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IGP-DI variou 0,11% em junho, percentual inferior ao apurado no mês anterior

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Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,11% em junho, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando subira 3,40%. Com este resultado, o índice acumula alta de 14,26% no ano e de 34,53% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice havia subido 1,60% e acumulava elevação de 7,84% em 12 meses.

A soja (de 0,63% para -8,12%), o milho (de 5,09% para -8,75%) e o minério de ferro (de 17,03% para -3,85%), commodities de maior peso no IPA, apresentaram recuos importantes em seus preços na passagem de maio para junho. Tal comportamento contribuiu destacadamente para a desaceleração da inflação ao produtor que passou de 4,20% em maio para -0,26% em junho”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,26% em junho, após alta de 4,20% em maio. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 1,73% em maio para 0,97% em junho. O principal responsável por este recuo foram os alimentos processados, cuja taxa passou de 3,30% para 1,76%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,50% em junho, contra 2,34% em maio.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,28% em maio para 1,34% em junho. O principal responsável por esta alta menos intensa foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,52% para 0,71%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,49% em junho, ante 2,58% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 2,40% em junho. Em maio, a taxa havia sido de 7,65%. Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (17,03% para -3,85%), soja em grão (0,63% para -8,12%) e milho em grão (5,09% para -8,75%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-0,48% para 2,40%), leite in natura (1,01% para 6,49%) e suínos (-3,51% para 1,94%).

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,64% em junho, contra 0,81% em maio. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (1,72% para 0,89%), Transportes (1,48% para 1,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,20%), Comunicação (0,26% para 0,02%), Vestuário (0,65% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,24%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (6,53% para 2,09%), gasolina (2,95% para 1,89%), medicamentos em geral (1,85% para 0,43%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,49% para 0,09%), roupas femininas (0,93% para 0,27%) e serviço religioso e funerário (1,04% para -0,19%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,70% para 1,15%) e Alimentação (0,26% para 0,34%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: passagem aérea (-8,05% para 12,47%) e frutas (-7,15% para -3,29%).

Núcleo do IPC e Índice de Difusão

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,43% em junho, ante 0,40% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 35 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de 0,06%, linha de corte inferior, e 9 registraram variações acima de 1,14%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 63,87%, 5,16 pontos percentuais abaixo do registrado em maio, quando o índice foi de 69,03%.

Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,16% em junho, ante 2,22% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de maio para junho: Materiais e Equipamentos (2,81% para 1,84%), Serviços (1,13% para 0,69%) e Mão de Obra (1,92% para 2,69%).

(Com informações do FGV Ibre)

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