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Leilão de concessão de 22 aeroportos regionais organizado tem arrecadação total de R$ 22 milhões

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Apenas dois consórcios apresentaram propostas para o leilão de concessão de 22 aeroportos regionais organizado na quinta-feira, 15, pelo governo de São Paulo. As ofertas tiveram ágio médio de 11%, com uma arrecadação total de R$ 22 milhões. O volume de investimentos durante os 30 anos de concessão será de R$ 447 milhões, sendo R$ 137 milhões nos primeiros quatro anos do contrato.

O consórcio Aeroportos Paulista, liderado pela Socicam, foi o único a dar lance no bloco Noroeste – composto pelos terminais de São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba, Barretos, Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina e Presidente Epitácio.

O grupo, que agora conta com 26 concessões de aeroportos, arrematou o lote com uma oferta de R$ 7,6 milhões e ágio de 11,14%. Nesse bloco, estão previstos investimentos de R$ 181,2 milhões na ampliação da capacidade, melhoria da operação e adequação à regulação.

Já o bloco Sudeste, que inclui os aeroportos de Ribeirão Preto, Bauru-Arealva, Marília, Araraquara, São Carlos, Sorocaba, Franca, Guaratinguetá, Avaré-Arandu, Registro e São Manuel, foi arrematado pelo consórcio Voa NW e Voa SE, com oferta de R$ 14,7 milhões e ágio de 11,5%.

O grupo já havia vencido o primeiro leilão de aeroportos do governo paulista e, agora, soma 16 terminais administrados. O total de investimentos nos 11 aeroportos leiloados ontem vai somar R$ 266,5 milhões. A formação do consórcio é a mesma do primeiro leilão: MPE Engenharia, Terracom Construções, Nova Ubatuba Empreendimentos, ALC Participações Incorporadora/EPC Construções e Estrutural Concessões de Rodovias.

Bom projeto

Apesar da baixa concorrência, o vice-governador Rodrigo Garcia considerou o leilão um sucesso. “Fizemos um bom projeto, e o resultado mostra a confiança dos investidores na retomada econômica e na administração paulista”, diz ele. O Estado de São Paulo agora não tem mais nenhum aeroporto sob administração pública. Com isso, o Daesp – departamento responsável pela estrutura dos aeroportos – passa agora por um processo de extinção.

Os funcionários serão realocados na agência reguladora de transportes Artesp, que será responsável pela regulação dos aeroportos. “Vamos deixar de investir cerca de R$ 70 milhões por ano em aeroportos, o que dá R$ 2 bilhões nos 30 anos de concessão. Esse valor será destinado para saúde, educação e segurança pública”, diz Garcia.

Dos 22 aeroportos concedidos ontem, seis já contam com serviços de aviação comercial regular e 13 têm potencial de se desenvolver como novas rotas regulares. Juntos, os terminais movimentam 2,4 milhões de passageiros por ano, entre embarques e desembarques.

De acordo com estimativas do governo, considerando os investimentos previstos, esses números podem superar mais de 8 milhões de passageiros por ano ao longo dos 30 anos de contrato de concessão.

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, todos os aeroportos leiloados podem ser interessantes para o setor, mas a operação ainda vai depender das condições oferecidas pelas concessionárias e da demanda das regiões no pós-pandemia. Segundo ele, os terminais mais atrativos para as companhias aéreas são os de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Franca e Barretos.

O governo paulista espera agora realizar novas licitações neste segundo semestre. Entre elas, está o leilão das Rodovias do Litoral, previsto para 15 de setembro, com expectativa de R$ 3 bilhões de investimentos.

Informações Broasdcast

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