Se todos podem fazer parte do time das NFTs, por que a Playboy ficaria para trás? Em parceria com a SuperRare, a Playboy lançou neste sábado (10) sua mais nova coleção NFT.
A exposição, intitulada Miami Beach Art Collection, apresenta arte de Ayla El-Moussa, REK0DE, Jon Noorlander, MBSJQ. Além disso, uma fotografia original de um Playboy Bunny 1970 em esquis aquáticos.
“A Playboy sempre correu riscos quando se trata de explorar novas formas de arte, e a arte digital é o próximo passo natural dessa evolução!”, disse Liz Suman, vice-presidente de curadoria de arte e editorial da revista.
Além disso, ela acrescentou: “Pedi aos artistas que explorassem três temas poderosos relevantes para o passado, o presente e o futuro da marca: uma estética única de Miami, a paisagem criptomoeda em constante evolução na qual a Playboy está profundamente inserida e o logotipo icônico da marca.”
Playboy sempre a frente
Fundada em dezembro de 1953 por Hugh Hefner, a Playboy alavancou novas formas de arte e tecnologias à medida que surgiam.
Ela também se mostrou disposta a gerar polêmica e estimular conversas. Assim, entrar no espaço NFT – que registrou US$2,5 bilhões em vendas no primeiro semestre de 2021 – faz todo o sentido.
Suman disse: “Nosso objetivo é construir sobre nossa história de 67 anos de campeões de artistas e participação em colaborações que iniciem conversas significativas sobre censura, sexualidade, liberdade de expressão”.
Para quem não sabe, NFTs, ou tokens não fungíveis, são escrituras digitais que residem em um blockchain e representam a propriedade de um bem virtual ou físico.
Por fim, para preservar a autenticidade, a Playboy diz que cada artista cunhará seus respectivos NFTs por meio do blockchain Ethereum. Em seguida, transferirá o NFT para a companhia para vender.
Por Gabrieli Torres