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Alupar (ALUP11): lucro líquido de R$ 332 milhões no 2T21

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A Alupar, empresa que atua em geração e transmissão de energia elétrica, teve lucro líquido atribuído aos sócios da empresa de R$ 332 milhões no segundo trimestre de 2021, 321% acima frente os R$ 79 milhões de igual período do ano passado.

A receita operacional líquida foi de R$ 1,3 bilhão, 27% superior ante os R$ 1,05 bilhão registrados um ano antes.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –  foi de R$ 1,13 bilhão, alta de 153% na base anual. A margem Ebitda saltou 42 pontos percentuais, indo a 84,5%.

A companhia ressaltou que os resultados dos primeiro e segundo trimestres de 2020 estão sendo reapresentados no balanço do segundo trimestre deste ano, seguindo orientação de um ofício emitido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em dezembro do ano passado. Com isso, as controladas da Alupar adequaram em 31 de dezembro de 2020 as práticas contábeis.

Os resultados da Alupar (BOV:ALUP11) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2021 foram divulgados no dia 10/08/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO 

Banco Inter 

Apesar dos desafio na geração, a Alupar apresentou resultados positivos no 2T21, com o segmento de transmissão, carro chefe da Alupar, apresentando boa evolução. Destacamos o empreendimento TCC, que entrou em fase comercia em março/2021, agregando mais de R$ 45 mm ao faturamento da companhia. Já a parte de geração vem sofrendo bastante desde 2020, prejudicando, em parte, os resultados operacionais da empresa.

Embora o quadro se mantenha desafiador, os números reportados têm surpreendido positivamente, levando a um bom desemprenho do 2T21.

Banco Inter mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 30,00…

BB Investimentos 

O resultado financeiro sofreu impacto negativo de maior endividamento e menor posição de caixa com desembolsos nos projetos que se aproximam da fase final de construção, além de maiores indexadores de dívida (IPCA e CDI).

As ações da Alupar têm apresentado estabilidade ao longo de 2021, amparado na previsibilidade de seu negócio. No entanto, acreditamos que o crescimento que está sendo materializado, com aumento de receita e geração de caixa a partir da aceleração dos inícios operacionais dos novos projetos, somado ao recente reajuste anual de parte de sua receita pelo IGP-M acumulado nos últimos 12 meses devem impulsionar o desempenho das ações no mercado ao longo do 2S21.

Ressaltamos que ainda não incorporamos parte do reajuste anual das RAPs recebidas a partir de julho de 2021, que foram reajustadas por índice superior ao estimado anteriormente.

BB BI mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 31,80…

Genial Investimentos

Vemos esse resultado alinhado com a nossa tese para empresa: expansão dos números operacionais devido à entrada operacional de uma série de projetos nos últimos doze meses (TPE, TCC e ETB no segmento de transmissão e La Virgen na geração).

Além disso, como antecipamos em nosso início de cobertura do setor, a exposição dos contratos da empresa ao IGPM (c. 37% acumulado nos últimos 12M) levaram o EBITDA da empresa alcançar R$480 milhões no 2T21, crescimento de 49% a/a. Endividamento da empresa ficou 3,9x Dív. Líquida/EBITDA 12M (vs. 4,4x no 2T20), mostrando o processo de desalavancagem da empresa à medida que novos projetos entram em operação.

Aos atuais níveis de preço, vemos a empresa negociando com uma TIR implícita real de c. 12% (vs. NTN-B de 4,5-5,0% atualmente). Nosso retorno total esperado (upside + dividendos 21e) está em 30,9%, níveis ainda muito atrativos, o que justifica a nossa recomendação otimista para o papel.

EBITDA ligeiramente acima do consenso do mercado. E empresa reportou uma receita líquida regulatória de R$579 milhões, um crescimento de 36% a/a, principalmente devido à entrada operacional de uma série de projetos ao longo do ano e do reajuste das linhas de transmissão da empresa (que acontecem sempre em junho, de todos os anos).

O EBITDA do trimestre ficou em R$480 milhões (+49% vs 2T20), acima do consenso e dos nossos números para o trimestre devido ao impacto extraordinário de c. R$25 milhões em razão da execução de um seguro garantia relacionado ao cumprimento do contrato com um dos prestadores de serviço para implantação de um dos projetos da empresa.

Além disso, vale mencionar que o reajuste tarifário da empresa foi maior que em nossos modelos devido principalmente ao IGPM acumulado muito acima das nossas estimativas (reajuste de c. 37% vs 21% em nossos modelos), fazendo com que a RAP consolidada no ano ficasse acima dos nossos números (R$2,7 bilhões vs R$2,6 bilhões em nossos números).

Em nossa opinião, a despeito de qualquer observação pontual a performance da empresa no trimestre, em grandes números, o que podemos observar está sumarizado no gráfico abaixo: entrada operacional de projetos em desenvolvimento, menor necessidade de investimentos e desalavancagem da empresa – até, finalmente, a tão esperada distribuição de dividendos em níveis mais generosos à medida que a empresa não terá novos projetos relevantes a tocar daqui por diante.

De acordo com a empresa, a distribuição de dividendos deve permanecer em 50% do lucro em 2021 e aumentar ao longo de 2022 – mas nada como uma possível tributação em dividendos para, quem sabe, antecipar os planos da empresa. Seguimos com a recomendação de compra em ALUP11.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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