Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE recuou 0,4 ponto em agosto, para 81,8 pontos, um patamar considerado baixo em termos históricos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,89 ponto, para 81,6 pontos, na terceira alta seguida.

Em agosto, houve diminuição da satisfação dos consumidores sobre a situação atual e acomodação das expectativas sobre os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu -1,1 ponto, para 69,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) ficou praticamente estável ao variar 0,1 ponto, para 90,9 pontos.

A percepção de piora da situação atual foi influenciada pelo quesito que mede a satisfação sobre as finanças familiares que caiu 2,8 pontos, para 63,0 pontos, menor nível desde abril. Enquanto as avaliações sobre  à situação econômica geral apresentou leve aumento  de 0,6 ponto em agosto, para 77,2 pontos, maior valor desde março de 2020 (82,1).

Com relação aos próximos meses, o indicador que mede o otimismo em relação à  situação econômica caiu 4,5 pontos, para 111,8 pontos enquanto as perspectivas sobre a situação financeira das famílias continuam girando em torno dos 92 pontos. O indicador ficou relativamente estável ao variar 0,5 ponto, para 92,5 pontos, maior valor desde novembro de 2020.

A análise por faixas de renda revela piora da confiança para todas as faixas de renda, exceto para os consumidores com renda entre R$2.100,01 e R$4.800,00, cujo indicador subiu 2,9 pontos, para 76, maior valor desde dezembro de 2020.

(Com informações do FGV Ibre)