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Locadora Kovi recebe aporte de R$ 500 milhões

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 A Kovi, uma startup brasileira que cresceu alugando carros para motoristas de Uber, quase capotou com a freada brusca da pandemia. A restrição na circulação de pessoas e veículos atingiu em cheio o negócio da companhia, que precisou diversificar as avenidas de atuação.

Aos poucos, a negócio voltou aos eixos, mas a Kovi não quer mais vista apenas como uma companhia de carros por assinatura para motoristas de aplicativos. Tampouco o Brasil deve ser o único mercado.

Para pisar no acelerador, a Kovi acaba de captar US$ 103 milhões (o equivalente a R$ 545 milhões, ao câmbio atual) com investidores. Os recursos vão ajudar a startup a atravessar as fronteiras, indo além de Brasil e México. A ideia é expandir a operação para outros países da América Latina e, num segundo momento, explorar até mesmo oportunidades na África do Sul, Turquia e Leste Europeu.

A rodada de capital, a terceira desde que Adhemar Milani e João Costa — dois ex-funcionários da 99 — fundaram a Kovi em 2019, foi liderada pela Valor Capital e co-liderada pela Prosus Ventures, firma de investimentos controlada pela sul-africana Naspers.

Quona, GFC, Monashees, Ultra Venture Capital, Globo Ventures, Maya Capital e ONEVC participaram da rodada, que também contou com aportes de Justin Mateen (cofundador do Tinder) e do family office de Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal.

Desde o início, a Kovi já levantou US$ 143 milhões. As duas primeiras captações, em 2019, foram um seed de US$ 10 milhões e um série A de US$ 30 milhões. Monashees, ONEVC e Maya Capital já haviam investido nas rodadas anteriores. Os fundadores mantêm o controle.

“Uma das coisas que aprendemos na pandemia é não rotular os clientes. Você não é necessariamente um motorista de aplicativo. Você está sendo. Essa visão mudou drasticamente a forma de oferecer o produto”, disse Bruno Poljokan, sócio da Kovi responsável pelas áreas de estratégia, crescimento, experiência do cliente e marketing.

Ao mudar a percepção sobre o próprio negócio, a Kovi pode ampliar a base de clientes — a grossa maioria, claro, ainda é de motoristas de Uber. “Começamos uma transformação e temos na base motoristas de aplicativos, mas temos pessoas que são também motoristas (mas não só) e uma representatividade de pessoas que nem como motoristas trabalham”, acrescentou.

A Kovi está de olho em um mercado que vai além da concorrência com locadoras tradicionais, como Localiza, Unidas e Movidas. O objetivo é pegar carona na tendência de crescimento dos carros como serviços. Atualmente, apenas 1% da frota é veículos de serviço por assinatura — algo entre 450 mil e 500 mil veículos —, mas essa fatia pode chegar a 20% ao longo dos próximos anos, diz Poljokan.

A startup busca se posicionar como um negócio asset light. Ao contrário das locadoras tradicionais, a frota de 12 mil veículos da Kobi é alugada com grandes montadoras e firmas de leasing que, posteriormente, fazem a revenda dos carros como seminovos.

Na competição com as locadoras, a Kovi adotou um modelo de assinatura que pode prevê até quilometragem ilimitada. Numa locadora tradicional, mudar o limite de rodagem poderia exigir uma ida até a loja física ou, caso rode mais do que o contratado, um taxa extra salgada.

Na Kovi, o máximo que um motorista paga é R$ 489 por mês. “Se rodou pouco, você paga R$ 289. Se rodar muito e passar e um certo nível, oferecemos quilômetros ilimitados. O máximo da tabela R$ 489. Com flexibilidade para trabalhar como quiser”, defende Poljokan.

Informações Pipeline

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