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Os preços dos contratos futuros de petróleo reduziram as perdas, mas ainda assim terminaram a primeira sessão da semana com mais de 2% de queda, pressionados pelos temores sobre a demanda global por combustíveis em um momento no qual mais países adotam restrições por conta da variante Delta do coronavírus.
Novas restrições na China um fator importante que obscurece a perspectiva de crescimento da demanda por petróleo no mundo. As restrições incluem cancelamentos de voos, advertências de 46 cidades contra viagens e limites de transporte público e serviços de táxi em 144 das áreas mais atingidas.
O país relatou 125 novos casos de covid-19, contra 96 anterior. Na Malásia e na Tailândia, as infecções atingiram recordes diários.
A valorização do dólar também pesou sobre os preços do petróleo, após o relatório de empregos norte-americano ter vindo mais forte do que o esperado na sexta-feira, o que estimulou as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) poderia agir mais rapidamente para apertar a política monetária do país. Um dólar mais forte torna o petróleo mais caro para os detentores de outras moedas.
“O mercado de petróleo caiu para dar início à semana, mostrando uma preocupação significativa à chamada negociação de reabertura, que voltou a entrar nas mentes dos traders. Além disso, temos um fortalecimento do dólar que, obviamente, trabalha contra o valor do petróleo”, disse o analista da FX Empire, Christopher Lewis.
Após cair mais de 4%, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para setembro fechou com baixa de 2,64%, cotado a US$ 66,48 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para outubro recuou 2,35%, cotado a US$ 69,04 o barril.
