A Petrobras anunciou intenção de atingir neutralidade das emissões em prazo compatível com o Acordo de Paris. A empresa é integrante da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI).

O comunicado foi feito pela estatal (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta segunda-feira (20).

A Petrobras comunica que a decisão faz parte das estratégias das empresas membro do grupo e que sua ambição em atingir a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa (NetZero) das operações sob seu controle (escopo 1 e 2), e também sua intenção de influenciar para atingir o mesmo em ativos não-operados.

O documento da OGCI está disponível em https://www.ogci.com/leadership-to-accelerate-the-energy-transition-ogci-releases-its-strategy/

“Com essa nova iniciativa, os membros ambicionam atingir a neutralidade das emissões, reconhecendo que possuem muitas, mas ainda não todas, as respostas sobre como chegar lá”, diz a nota.

Também a estatal diz que nos últimos 11 anos aprimorou em 47% a sua eficiência em carbono na exploração e produção, atuando hoje como uma das produtoras de óleo e gás mais eficientes do mundo. “Assumimos uma cesta de compromissos de sustentabilidade com horizonte 2025/2030, incluindo uma meta de redução das nossas emissões operacionais totais.”

Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 42,855 bilhões no 2T21, revertendo prejuízo

Petrobras registrou lucro líquido de R$ 42,855 bilhões no segundo trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 2,71 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. Com relação aos primeiros três meses deste ano, quando o lucro líquido foi de R$ 1,167 bilhão, a alta foi de 3.572,2%.

A companhia aponta que o número refletiu maiores margens de derivados, maiores volumes de vendas de óleo e derivados no mercado interno e de exportações, ganhos cambiais devido à valorização do real frente ao dólar e ganhos de participações em investimentos, principalmente devido à reversão de impairment da BR Distribuidora (BRDT3), refletindo a precificação da oferta pública de ações.

O número foi bem acima do esperado pelo mercado. A média das projeções dos analistas apontava para um lucro líquido de R$ 30,67 bilhões, segundo dados compilados pela Refinitiv.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – ajustado ficou em R$ 61,93 bilhões, o que representa avanço de 147,9% na comparação anual. Na comparação trimestral, a alta foi de 26,5%. O número também ficou acima da projeção Refinitiv, que era de R$ 54,7 bilhões. O Ebitda ajustado recorrente, por sua vez, atingiu R$ 60,033 bilhões, em alta de 239,1% na base anual e de 25,7% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

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