Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta em meio a preocupações com a oferta, já que partes do mundo veem a demanda aumentar com a redução das condições de pandemia.
Pegos pela recuperação da demanda, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, conhecidos como Opep+, tiveram dificuldade em aumentar a produção, pois o subinvestimento ou atrasos na manutenção persistem devido à pandemia.
“O aperto na oferta aumentou a atração pelos barris, principalmente dos traders que tomaram a commodity como um ativo mais lucrativo novamente”, afirmam analistas do ING.
O aumento dos preços do gás também ajuda a elevar o petróleo, já que o líquido se torna relativamente mais barato para geração de energia, disseram analistas.
A primeira venda pública da China de reservas estatais de petróleo mal agiu para limitar os ganhos, já que a PetroChina e a Hengli Petrochemical compraram quatro carregamentos, totalizando cerca de 4,43 milhões de barris.
As importações de petróleo da India atingiram um pico de três meses em agosto, recuperando-se das mínimas de quase um ano alcançadas em julho, com os refinadores do segundo maior importador de petróleo bruto estocando em antecipação a uma maior demanda.
Assim, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para novembro subiu 1,94%, cotado a US$ 75,45 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para novembro avançou 2,82%, cotado a US$ 79,53 o barril.
Informações Agência CMA