A Suzano aderiu à Science Based Target initiative (SBTi) e à campanha Business Ambition for 1.5°C , comprometendo-se a traçar uma meta de redução de emissões de carbono, alinhada ao cenário mundial de 1,5ºC, sendo esse o maior nível de ambição recomendado pela ciência como alternativa para responder às mudanças climáticas. A companhia também estabeleceu com a SBTi o compromisso de contribuir ativamente na evolução das metodologias aplicáveis ao setor de Papel & Celulose.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:SUZB3) nesta segunda-feira (13).
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que de acordo com outras metodologias como o Transition Pathway Initiative (TPI) e Trucost ESG Analysis sobre o Acordo de Paris, a Suzano encontra-se no cenário bem abaixo de 2ºC, e apresenta um dos menores indicadores de intensidade de emissões (escopo 1 e 2) por tonelada de produto do setor de Papel & Celulose. Ainda assim, através da adesão acima citada está comprometida em aumentar ainda mais sua ambição e a velocidade da sua jornada de descarbonização, ao mesmo tempo em que promove a remoção de carbono da atmosfera, contribuindo para a agenda global do clima.
“Ao assinar o compromisso com a SBTi e à campanha Business Ambition for 1.5°C, a companhia terá dois anos para traçar a meta com base na metodologia do SBTi, incluindo emissão própria e emissão da cadeia de valor”, afirma.
Além disso, a empresa informou que também aderiu à campanha mundial Race to Zero, uma coalizão de líderes, apoiada pela ONU, comprometida com o objetivo de atingir emissão líquida zero de gases de efeito estufa até 2050. “Para tal, a Suzano seguirá investindo em inovação e projetos de modernização focados em eficiência no uso de combustível, redução no consumo de combustíveis fósseis, redução do uso de energia, uso de energia renovável, entre outros”, diz.
Suzano (SUZB3): lucro líquido de 10,037 bilhões no 2T21
A Suzano maior produtora mundial de celulose de eucalipto, reverteu o prejuízo de R$ 2,053 registrado no segundo trimestre de 2020 em lucro líquido de R$ 10,037 bilhões no mesmo período deste ano. O resultado também representa avanço em relação aos primeiros três meses de 2021, quando a companhia apresentou prejuízo de R$ 2,755 bilhões.
Já a receita líquida de vendas da empresa ficou em R$ 9,844 bilhões entre abril e junho, um avanço de 23% ante os R$ 7,995 bilhões registrados um ano antes.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado atingiu R$ 5,942 bilhões, avanço de 42% em relação ao segundo trimestre do ano passado e alta de 22% sobre os primeiros três meses deste ano.
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