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Taesa está entre as empresas que estudam o leilão de privatização dos ativos de transmissão da elétrica goiana Celg

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A transmissora de energia Taesa está entre as empresas que estudam o leilão de privatização dos ativos de transmissão da elétrica goiana Celg. Mas a empresa entende que o preço mínimo de R$1 bilhão fixado para o negócio desestimula a participação na disputa, disse ao Scoop o diretor financeiro da companhia, Erik Breyer.

No radar da Taesa (BOV:TAEE11) também está a possibilidade de ficar com 100% de algumas transmissoras controladas em conjunto com a Alupar por meio da Transmissora Brasileira de Energia, uma joint venture entre os dois grupos que tem participação em mais de uma dezena de empreendimentos, acrescentou o executivo.

A possível transação com a Alupar, que envolveria um “descruzamento de ativos”, poderia permitir ganhos de eficiência operacional à Taesa, enquanto a Celg-T é vista como uma entre diversas oportunidades de aquisição avaliadas cotidianamente pela companhia, segundo Breyer.

“Na Celg estamos olhando, adquirimos os direitos (de acessar as informações sobre o processo), mas estamos pouco empolgados por causa de preço. Não é uma questão de encaixe dos ativos, nem de tamanho, é uma questão de preço mesmo, porque para nós é muito importante a disciplina financeira”, afirmou.

“Temos que ter paciência, porque vamos estar sempre presentes aqui. Às vezes o mercado está aquecido demais e a gente espera, quando está melhor a gente compra”, acrescentou ele, ao apontar que a empresa “não tem limite de tamanho” para essas operações. “Até achamos que somos mais competitivos nas maiores”.

No caso dos ativos da joint venture TBE, ainda não há negociações em andamento. Mas a Taesa avalia que faria sentido dividir o negócio, de modo que algumas subsidiárias da TBE fiquem 100% com a companhia e outras integralmente com a Alupar, mesmo que isso exija alguma compensação em dinheiro por uma das partes.

“Temos interesse em fazer o descruzamento, temos disposição para pagar algo se preciso. Porque acho que interessa à Taesa e aos nossos parceiros. Vai valer muito dinheiro? Não, não é uma coisa disruptiva. Mas é nossa intenção estratégica, achamos que faz sentido para nós”, disse Breyer, ao comentar que a integração desses ativos à estrutura da Taesa geraria ganhos de escala.

O ´descruzamento´ de ativos poderia ocorrer independentemente do andamento de uma operação em que a estatal mineira Cemig pretende vender toda sua participação na Taesa.

Com quase 22% do capital da transmissora, a Cemig divide o controle com a empresa colombiana de concessões ISA, mas já anunciou planos de negociar suas ações em um leilão na B3, que acabou postergado e ainda não tem data definida. A eventual saída da Cemig, no entanto, não alterará em nada a estratégia da Taesa, segundo Breyer.

DIVIDENDOS, DEFESA

A reforma tributária aprovada pelo governo na Câmara, hoje em debate no Senado, não vai alterar a generosa política de proventos da companhia, disse o diretor financeiro. A Taesa tem como regra distribuir ao menos 50% do lucro, mas geralmente paga em torno de 90% do lucro ajustado. Em 2020, foram 98,5% dos ganhos ajustados.

A proposta prevê a cobrança de uma alíquota de 15% sobre os dividendos pagos aos acionistas, e o fim dos juros sobre capital próprio.

“Sinceramente, para nós não vai mudar nada. É da nossa natureza sermos grandes pagadores de dividendos. Entendemos que é uma forma importante de criação de valor para o acionista e isso não vai mudar”, disse Breyer.

Ele ainda destacou que a reforma não alterará a forma pela qual as subsidiárias pagam dividendos à Taesa.

A Taesa pode ser considerada uma empresa defensiva para investidores, uma vez que não tem exposição a riscos como o de racionamento ou falta de chuvas, e ainda conta com receitas atreladas à inflação.

Cerca de dois terços de seus ativos têm contratos reajustados pelo IGP-M e o restante pelo IPCA, afirmou Breyer. “A característica principal nossa é ter retornos estáveis e previsíveis, e indexados à inflação.”

Informações TC

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