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Light suspende fornecimento para 66 instalações da administração municipal devido a dívidas de mais de R$ 261 milhões

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A Light, responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro, suspendeu o fornecimento para 66 instalações da administração municipal devido a dívidas de mais de R$261 milhões, em ação que rendeu elogios de um analista e ataques do prefeito Eduardo Paes.

A situação mostra como a operação de distribuição de energia no Rio de Janeiro pode ser desafiadora, ao envolver tanto dificuldades para cobrança junto a clientes em comunidades ocupadas por traficantes ou milícias quanto para recebimentos do próprio poder público local.

“Olha a troca de administração na Light (BOV:LIGT3) já botando quente nos inadimplentes. Sinal muito positivo”, escreveu o analista de elétricas da Genial Investimentos, Vitor Sousa, no Twitter.

A Light tem passado por uma reestruturação que incluiu troca da diretoria desde o ano passado, depois que a estatal mineira Cemig vendeu todas suas ações na companhia.

Também no Twitter, o prefeito Eduardo Paes afirmou que a Light “é uma empresa vagabunda”. Ele acusou a companhia de “chantagem” e insinuou que a mesma pressão de cobrança não teria sido exercida sobre a gestão anterior. “Eles terão as mesmas condições de recebimento de todos fornecedores que têm crédito conosco! Não adianta nem forçar! Não passarão”.

Uma fonte disse à Mover que a Light decidiu cortar a energia para “todos prédios públicos com dívidas” após autoridades municipais terem recusado pedidos de negociação. “Estão devendo milhões e nem conversar queriam”, disse a pessoa, que pediu anonimato devido à sensibilidade do tema.

Procurada, a Light disse que os cortes atingiram apenas prédios classificados como não essenciais e que realizava desde fevereiro reuniões de cobrança com a prefeitura. “A empresa apresentou uma proposta de negociação de dívida no dia 28 de maio”, afirmou.

A dívida total da administração municipal do Rio com a Light é de mais de R$261 milhões, sendo que R$68 milhões são referentes ao ano de 2021, acrescentou a empresa.

Além das dificuldades para receber da prefeitura, a Light sofre com grande proliferação de ligações clandestinas de energia no Rio de Janeiro. As perdas de energia da empresa com os chamados “gatos” representam atualmente cerca de 27% da carga suprida por ela.

Informações TC

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