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Neoenergia (NEOE3): lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, aumento de 57%

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A elétrica Neoenergia teve um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2021, aumento de 57% em relação aos resultados em igual período no ano passado. A receita da companhia entre julho e setembro foi de R$ 12,249 bilhões, 53,5% de crescimento, em base anual. A receita operacional líquida somou R$ 11,6 bilhões, um aumento de 49% na comparação anual.

Em ocasião do leilão de privatização da CEB-D, a Neoenergia adquiriu controle societário direto da distribuidora que, a partir de 02 de março de 2021, passou a ser 100% consolidada na Neoenergia.

O 3 trimestre de 2021 reflete em seu resultado um trimestre completo da agora chamada Neoenergia Brasília, ao passo que o acumulado se dá a partir de 02 de março de 2021. Todas comparações com 2020, no que tangem à Neoenergia Brasília, apresentadas neste documento são meramente pró-forma.

A receita operacional líquida ficou em R$ 11,620 bilhões, alta de 49%. Em nove meses, a receita somou R$ 29,732 bilhões, 41% a mais. A companhia destacou que a energia injetada foi de 18.893 GWh no terceiro trimestre, alta de 3,6% na comparação anual.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – da companhia avançou 62% para 2,9 bilhões de reais.

A elétrica, que possui operações de geração, distribuição e transmissão, reportou ainda receita de 11,62 bilhões de reais entre julho e setembro, alta de 49% no comparativo anual.

“Os resultados reforçam o caminho que planejamos para 2021, com foco em performance e eficiência, qualidade do serviço e a realização de investimentos rentáveis”, disse em nota o presidente da elétrica, Mario Ruiz-Tagle.

Entre julho e setembro, as despesas operacionais cresceram 11% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 843 milhões, absorvendo o maior número de clientes, novos negócios e maior nível de atividades das operações neste ano.

Nos primeiros nove meses do ano, os investimentos da Neoenergia somam R$ 6,4 bilhões, uma alta de 51% ante igual período do intervalo do ano anterior, impactado pelo avanço dos projetos de transmissão e eólicas, principalmente do complexo eólico Chafariz, que teve a entrada em operação de 53 unidades geradoras no período.

A energia injetada na rede pelas distribuidoras da Neoenergia alcançou 18.893 gigawatts-hora (GWh) no terceiro trimestre do ano, uma alta de 3,6% na base de comparação anual, considerando a Neoenergia Brasília, antiga CEB, comprada recentemente pela empresa.

Ao final do período, o número total de clientes era de 15,7 milhões de unidades consumidoras, uma alta de 372 mil clientes na comparação anual.

Os resultados da Neoenergia (BOV:NEOE3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 25/10/2021. Confira o Press release na íntegra!

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos 

A NeoEnergia apresentou receitas superiores às nossas expectativas e ao consenso de mercado em função dos reajustes tarifários ocorridos na Coelba, Cosern, Elektro, além da revisão tarifária da NeoEnergia Pernambuco.  Além dos resultados operacionais das distribuidoras, onde destacamos a evolução dos volumes distribuídos, a companhia verificou bom resultado em geração eólica e na Termopernambuco.

“Ainda que os custos com energia tenham evoluído 59% em função da escassez de chuvas no país, a soma de uma forte receita com diligência no capital operacional, menores perdas e inadimplência controlada, devem resultar em uma boa recepção de seus resultados por parte do mercado”, diz o analista Ilan Arbetman.

A Neoenergia também teve bom resultado em geração eólica e em térmicas, fala a casa, essa última com despacho integral em decorrência da situação hídrica no Brasil.

Ativa tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 26

Credit Suisse

O Credit Suisse comentou que a Neoenergia reportou resultados mais fortes que o esperado no terceiro trimestre de 2021, beneficiados pela recuperação econômica que suportou volumes robustos e índice de inadimplência normalizado, enquanto também impulsionada por ajustes tarifários positivos.

De acordo com o banco, os números de geração também vieram melhores do que o esperado, devido aos melhores resultados eólicos e despacho térmico total, apesar do pior desempenho das unidades hidrelétricas.

Já os lucros, segundo o Credit Suisse, foram afetados negativamente por resultados financeiros piores do que o esperado, parcialmente compensados por melhores resultados de equivalência patrimonial, ajudados pelo acordo GSF.

Credit Suisse mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 24,10…

Goldman Sachs

O resultado operacional de terceiro trimestre da Neoenergia no terceiro trimestre veio em linha com as estimativas, diz o Goldman Sachs, com melhores resultados no segmento de geração mitigando uma distribuição mais fraca no período. No entanto, maiores despesas financeiras acabaram impactando o lucro líquido ajustado.

Os analistas Pedro Manfredini e Flavia Sounis escrevem que o Ebitda ajustado da empresa entre julho e setembro, de R$ 1,9 bilhão, retirando eventos não recorrentes, como renegociação do risco hidrológico, está em linha com as projeções do banco e do mercado.

Já o lucro líquido da companhia, foi de R$ 574 milhões, 29% abaixo do que previa o Goldman Sachs para o trimestre, com resultado financeiro pior que o esperado, impactado pela alta nos juros e gastos com depreciação.

Entre os pontos positivos, os analistas chamam a atenção para a redução da alavancagem da empresa abaixo do patamar visto nos últimos dois trimestres, de três vezes a dívida sobre o Ebitda, se aproveitando de maiores tarifas, melhor geração de fluxo de caixa e o início operacional de ativos de transmissão.

“No entanto, a dívida continua alta em R$ 27,3 bilhões e a alta nos juros pode se tradduzir em maiores gastos financeiros no curto prazo”, ponderam. O banco fala que a ação está sendo negociada com uma taxa de retorno interna de 15,6%, com investimentos substanciais a serem feitos nos próximos anos.

Goldman Sachs tem recomendação neutra com preço-alvo em R$ 25,10…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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