Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda com menores perspectivas de demanda depois de dados sobre China e relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Segundo o cartel, a demanda por petróleo crescerá 5,82 milhões de barris por dia (bpd), abaixo dos 5,96 milhões de bpd em sua previsão anterior, em uma revisão para baixo impulsionada principalmente pelos dados dos três primeiros trimestres do ano. Para 2022, a Opep manteve uma previsão de crescimento de 4,2 milhões de bpd.

A Opep, no entanto, projeta que, caso os preços por gás natural continuem a crescer, a demanda por combustível deve aumentar com os países buscando alternativas mais baratas para o aquecimento.

“A China deve sofrer com uma crise energética no futuro, o que preocupa os traders já que ela é o maior importador de petróleo do mundo. Seu crescimento vem desacelerando e as interrupções na cadeia de suprimentos só pioram a situação”, afirmam analistas da Oanda.

Segundo dado reportado mais cedo, as importações chinesas desaceleram em comparação com o mês anterior, o que preocupou o mercado.

Enquanto isso, a Comissão Europeia delineou medidas que a União Europeia poderia usar para combater o aumento dos preços da energia e disse que iria explorar a compra conjunta de gás entre os países.

Assim, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para novembro caiu 0,19%, cotado a US$ 80,44 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para dezembro recuou 0,23%, cotado a US$ 83,18 o barril.

Informações Agência CMA