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Aes Brasil (AESB3): lucro líquido de R$ 430,8 milhões

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Uma das maiores geradoras de energia do país, a AES Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2021 com um lucro líquido de R$ 430,8 milhões, cifra mais de oito vezes superior aos R$ 51,1 milhões apurados entre julho e setembro do ano passado.

Segundo a empresa, o resultado se deve a contabilização de um benefício fiscal, no valor de R$ 533 milhões, referente ao processo de reorganização societária do grupo, com a incorporação da AES Tietê pela AES Brasil Operações.

A receita líquida somou R$ 661,7 milhões no 3T21, alta de 29,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O custo de operação e despesas operacionais da AES Brasil totalizaram R$ 118,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma elevação de 55,2% ante o mesmo intervalo de 2020.

No trimestre, os investimentos da companhia somaram R$ 238,1 milhões, incluindo juros de capitalização, uma alta de 678,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Entre 2021 e 2025, a empresa planeja investir o total de R$ 3,5 bilhões.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 92,1 milhões, queda de 70,5% no comparativo anual.

O desempenho do Ebitda refletiu principalmente o aumento das compras de energia para fazer frente à situação hidrológica adversa, que afeta o portfólio de ativos hídricos da companhia. Entre julho e setembro, essas compras somaram R$ 451 milhões, ante R$ 120,8 milhões registrados em igual período de 2020. Em volume, foram 1.127 GWh, contra 487 GWh.

A dívida bruta consolidada da Companhia encerrou 30 de setembro de 2021 em R$ 5.932,7 milhões, 24,5% superior à posição de dívida bruta do mesmo período de 2020 (R$ 4.766,2 milhões), especialmente em função da conclusão da aquisição dos Complexos Ventus, Mandacaru e Salinas, com saldo atualizado de R$ 534,7 milhões, além dos juros e atualizações monetárias incorridos entre os períodos.

Em 30 de setembro de 2021, as disponibilidades consolidadas somavam R$ 730,1 milhões, montante inferior em 62,9% ao valor registrado em 30 de setembro de 2020 (R$ 1.968,0 milhões), posição anterior à liquidação referente ao passivo do GSF no montante de R$ 1,3 bilhão.

A redução das disponibilidades reflete, além do desembolso relativo ao GSF ocorrido em janeiro de 2021, a estratégia de crescimento da Companhia por meio de fontes renováveis, com a compra dos Complexos Eólicos Ventus, Mandacaru e Salinas, além da aquisição e desenvolvimento dos projetos greenfield em construção, contribuindo para o complemento do resultado e geração de caixa.

A dívida líquida consolidada no final do 3T21 era de R$ 5.202,6 milhões, montante superior em 85,9% à posição registrada no mesmo período do ano anterior (R$ 2.798,2 milhões).

Dividendos

O diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores da AES Brasil, Alessandro Gregori, disse que a empresa não fará distribuição de dividendos referente ao período, uma vez que a companhia está focada nos investimentos e a maioria do resultado está sendo realizado ao longo do tempo.

“A ideia não é distribuir para focar nas atividades de crescimento que temos”.

Os resultados da AES Brasil (BOV:AESB3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 04/11/2021.

VISÃO DO MERCADO 

Morgan Stanley

O Morgan Stanley destaca que o Ebitda da AES Brasil veio cerca de 30% abaixo das expectativas, principalmente devido à geração eólica mais fraca do que o esperado, juntamente com compras de energia acima do esperado.

O banco espera uma combinação de altos preços à vista e alto déficit hídrico no período 2021-23, um cenário que afeta negativamente os geradores hidrelétricos, uma vez que eles precisam comprar energia para atender aos requisitos do contrato.

Morgan Stanley mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 16,00…

∗ Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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