O Bitcoin (COIN:BTCUSD) e outras criptomoedas caíram acentuadamente na terça-feira (16), recuando de uma alta quase recorde.

A maior moeda digital do mundo caiu brevemente abaixo de US$ 60.000, caindo para US$ 58.702 em um ponto.

Posteriormente, recuperou algumas dessas perdas e estava sendo negociado por cerca de US$ 60.540 às 10h25 (horário de Brasília), uma queda de 4,77% em relação às 24 horas anteriores.

O Ether (COIN:ETHUSD), a segunda maior criptomoeda, caiu 6,5% para US$ 4.265.

O ímpeto por trás do movimento dos preços não estava claro.

O planejador estatal da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), disse durante uma entrevista coletiva na terça-feira que continuará a limpar a mineração de moeda virtual no país.

No início deste ano, a China reprimiu a mineração de bitcoin, levando a um êxodo de mineradores. A mineração é o processo de uso intensivo de energia que cria novas moedas e mantém um registro de todas as transações de tokens digitais existentes.

Pequim está preocupada com a quantidade de energia usada pela mineração.

O presidente chinês, Xi Jinping, disse no ano passado que a China pretende atingir a neutralidade de carbono até o ano 2060.

O NDRC disse que se concentrará em empresas estatais envolvidas na mineração de criptomoedas. Também disse que está considerando a imposição de “preços punitivos de eletricidade” contra aqueles que participam de atividades de mineração de criptomoedas, mas pagando um preço de eletricidade residencial.

As autoridades chinesas têm se concentrado em acabar com a mineração de bitcoin desde o início deste ano.