Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em quedas superiores a 2% depois da divulgação de uma alta nos estoques da commodity norte-americanos, mostrando que a oferta pode estar crescendo.

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos subiram em 1,0 milhões de barris, ou 0,2%, na semana encerrada em 5 de novembro, para 435,1 milhões de barris. Analistas previam alta de 1,3 milhão de barris.

Os estoques de gasolina diminuíram em 1,6 milhões de barris, ou 0,7%, para 212,7 milhões de barris. Os estoques de outros derivados recuaram em 2,6 milhão de barris, ou 2,1%, para 124,5 milhões de barris. A produção doméstica de petróleo dos Estados Unidos, por sua vez, ficou estável em 11,5 milhão de barris por dia (bpd).

A previsão para os estoques de gasolina era de queda de 600 mil barris, enquanto para os outros derivados, que incluem óleo diesel, a expectativa era de baixa em 1,2 milhão de barris.

“Depois de fortes altas, os preços encontram-se em território de contração já que os traders analisam se a oferta poderá ou não crescer”, afirmam analistas do Oanda.

Em uma reunião na semana passada, a Opep+ decidiu manter seu ritmo de recuperação da produção e rejeitar os apelos dos Estados Unidos para bombear mais petróleo – ajudando a manter a oferta restrita no curto prazo, na opinião de alguns analistas.

O JPMorgan Chase disse que a demanda global por petróleo em novembro já estava quase de volta aos níveis pré-pandêmicos de 100 milhões de barris por dia (bpd), após o colapso do ano passado.

Biden poderia tomar medidas já esta semana para lidar com o aumento dos preços da gasolina, disse a secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, na segunda-feira.

Assim, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para dezembro caiu 3,52%, cotado a US$ 81,34 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para janeiro recuou 2,76%, cotado a US$ 82,64 o barril.

Informações Agência CMA