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Um panorama sobre a evolução da mineração de Bitcoin

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Após a migração de mineração do Bitcoin ao longo deste semestre da China, após seu banimento para outras praças mais amigáveis, o cenário neste setor mudou significativamente, apesar da taxa de hash estar perto do mesmo nível de antes da proibição chinesa.

Os últimos meses foram repletos de conversas sobre a China tomar medidas contra o Bitcoin e as criptomoedas em geral. Embora essas conversas já não sejam novidades, pois notícias semelhantes já haviam ocorrido desde 2013 e 2017, desta vez o governo chinês tomou uma posição mais forte, especificamente contra a mineração de criptomoedas. Neste último evento, pôde-se notar claramente o efeito do banimento sobre o poder do hashrate do Bitcoin.

A taxa de hash do Bitcoin diminuiu 40% em junho, tornando-se uma das quedas mais acentuadas de sua história. Como os mineradores protegem a rede, o declínio em suas contribuições para o blockchain torna menos caro tentar atacar o blockchain.

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Fonte: ITB

A taxa de hash é a potência agregada fornecida pelos computadores para garantir uma blockchain de prova de trabalho.

Mais da metade dos mineradores de Bitcoin costumavam estar localizados na China até este ano. Após a repressão da China à mineração de criptomoedas, a taxa de hash caiu mais de 50% à medida que esses mineiros se mudaram para países tipo Mongólia, Cazaquistão e Geórgia. Até mesmo o Texas e o norte do estado de Nova York tornaram-se ambientes favoráveis à mineração. Essas mudanças levaram a uma redistribuição dos mineiros que abastecem o Bitcoin.

Após atingir o mínimo em junho, a taxa de hash tem subido consistentemente, atingindo novas máximas esta semana, apesar da queda nos preços.

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Redistribuição da mineração

Os mineradores americanos estavam entre os maiores beneficiados pela proibição de mineração chinesa, atualmente os EUA estão gerando a maior parte do Bitcoin emitido no mundo.

Mineradores independentes desconhecidos também cresceram significativamente, sugerindo que agora existem mais entidades independentes minerando por conta própria, sem depender de pools de mineração, que concentram grande poder sobre a rede do Bitcoin.

No entanto, o Bitcoin tem incentivos para atrair o retorno dos mineradores. Em primeiro lugar, uma vez que o preço do Bitcoin caiu menos do que sua taxa de hash, ele está menos competitivo para minerar, embora as receitas de mineração permaneçam relativamente altas. Isso torna a mineração mais lucrativa, em média, atraindo mais mineiros.

O impacto da proibição sobre os mineradores chineses se reflete na queda acentuada no número de blocos minerados por dia nos pools da Binance e Huobi, caindo 35% e 63%, respectivamente. Ao mesmo tempo, mineradores independentes e não reconhecidos, rotulados como “desconhecidos” cresceram notavelmente nos últimos meses de 0,03 blocos / dia para mais de 10, segundo dados compilados pelo IntoTheBlock.

Embora a proibição da mineração na China gerasse incertezas no curto prazo, ela tornou a rede mais resiliente, uma vez que agora está mais dispersa e descentralizada globalmente.

Por Leandro França de Mello

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