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Ata do BCE: Ômicron foi considerada um dos fatores que contribuíram para a instabilidade da economia da Eurozona

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Na ata da reunião dos membros do BCE, que aconteceu nos dias 15 e 16 de dezembro, a variante Ômicron foi considerada um dos fatores que contribuíram para a instabilidade da economia da Eurozona e no restante do mundo.

“Em resposta à descoberta da Ômicron, os mercados de ações em todo o mundo sofreram perdas acentuadas. O volume de opções de venda no EURO STOXX 50 atingiu seu nível mais alto desde o surto da pandemia de coronavírus em março de 2020, enquanto os investidores buscavam proteção contra novas perdas”, diz o documento.

O mercado esperava que a Ômicron tivesse um impacto maior na atividade econômica do que as mutações anteriores. Outra interpretação dos membros do BCE é que o mercado já estava frágil na ocasião do surgimento da Ômicron.

“Os investidores estavam convictos que o período de inflação baixa havia acabado e que a política monetária global teria que ser mais apertada”, afirma a ata. Por outro lado, o corpo técnico do BCE projetou, em dezembro de 2021, uma forte recuperação da atividade econômica na zona do euro, apesar dos gargalos na oferta de produtos e cadeia de suprimentos, além do surgimento da Ômicron.

A subida da inflação foi devido ao aumento dos preços da energia, que atingiu um máximo histórico em novembro, impulsionado principalmente pelos preços do petróleo e dos combustíveis.

A projeção de crescimento do PIB ficou em 5,1% em 2021, 4,2% em 2022, 2,9% em 2023 e 1,6% em 2024. “A projeção para 2022 foi revisada para baixo devido a interrupções persistentes do lado da oferta e ao ressurgimento da pandemia. Para 2023, o crescimento havia sido revisado para cima, refletindo a expectativa de redução dos gargalos de oferta, a continuidade da recuperação global e a redução das economias acumuladas”, diz a ata.

Os membros do BCE também fizeram as projeções de inflação. “A inflação foi projetada para uma média de 2,6% em 2021, 3,2% em 2022 e 1,8% em 2023 e 2024, com revisões para cima de 0,4 pontos percentuais para 2021, 1,5 pontos percentuais para 2022 e 0,3 pontos percentuais para 2023. As revisões para cima se deveram a uma trajetória significativamente mais alta dos preços da energia, bem como a pressões de preços relacionadas a gargalos de oferta e à reabertura da economia”.

Na reunião do BCE, os membros concordaram que o progresso na recuperação econômica e em direção à meta de inflação de médio prazo de 2% permitiu uma normalização gradual da orientação da política monetária. Houve um consenso de que o impacto descendente da pandemia na trajetória projetada da inflação se dissipou ou foi compensado e que as compras líquidas ao abrigo do PEPP poderiam ser reduzidas e descontinuadas no final de março, em linha com a comunicação anterior.

Além disso, alertou-se que a descontinuação do PEPP no final do primeiro trimestre de 2022 e o termo das condições favoráveis de taxa de juro nas operações TLTRO III implicariam um aperto monetário em 2022.

Por fim, o Conselho do BCE considerou que os progressos na recuperação económica e em direção ao seu objetivo de inflação de médio prazo permitiram uma redução gradual do ritmo de compra de ativos ao longo dos próximos trimestres. “Mas a acomodação monetária ainda era necessária para que a inflação se estabilizasse na meta de inflação de 2% no médio prazo. Face à incerteza existente, o Conselho do BCE precisou manter a flexibilidade e a opcionalidade na condução da política monetária”, conclui a ata.

Informações Agência CMA

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