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Indústrias Romi (ROMI3): lucro líquido de R$ 54,7 milhões no 4T21

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A Indústrias Romi, que atua nos mercados de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos, teve lucro líquido de R$ 54,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 36,6% ante o ganho líquido de R$ 86,4 milhões em igual período de 2020, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira.

A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 442,8 milhões, crescimento de 22,8% em relação ao quarto trimestre de 2020.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 85,1 milhões no quarto trimestre do ano passado, 19,8% acima do Ebitda de R$ 71,1 milhões no mesmo período de 2020.

A carteira de pedidos total da Companhia, ao final do 4T21, alcançou R$ 795,3 milhões, um crescimento de 55,9% em relação ao 4T20, com destaque para as unidades de negócio de Máquinas Romi e Fundidos e Usinados.

Esse crescimento está relacionado ao maior volume de negócios de Máquinas Romi, no mercado doméstico e externo, sendo que esse último demonstrou importante recuperação em 2021.

Unidades 

Na Unidade de Máquinas Romi, a receita operacional líquida, no 4T21, apresentou crescimento de 28,0% em relação ao 4T20, decorrente da consolidação do sucesso das novas linhas de produtos e da retomada da demanda nos mercados interno e externo. A evolução da receita, aliada ao controle efetivo das despesas operacionais, resultou em um crescimento de 37,3% no lucro operacional, nesse mesmo período de comparação.

A entrada de pedidos na Unidade de Máquinas Romi, no 4T21 permaneceu estável em relação ao 4T20, e no ano apresentou crescimento de 45,3% em relação a 2020, reflexo do ambiente favorável aos investimentos, da tecnologia embarcada nos nossos produtos e das novas alternativas de negócios, como, por exemplo, a locação de máquinas.

Unidade de Fundidos e Usinados, apresentou, um crescimento na entrada de pedidos de 209,5%, quando comparada com o 4T20, demonstrando não somente a intensificação dos negócios de peças fundidas de grande porte para o segmento de energia, mas também uma retomada dos demais setores atendidos por essa unidade de negócio.

A entrada de pedidos em 2021 na Unidade Burkhardt+Weber atingiu EUR 28,3 milhões, crescimento de 44,8% em relação ao ano de 2020, reflexo da retomada dos projetos antes paralisados em virtude da pandemia.

Os resultados da Indústrias Romi (BOV:ROMI3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 02/02/2022.

Teleconferência

Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente da Romi, disse em teleconferência de resultados que problemas de qualidade no desenvolvimento de uma nova peça do setor eólico exigiu troca de materiais e de processo de fabricação, ocasionando a alta.

“Toda a alta de materiais, como ferro-gusa, foi negociada com nossos clientes, o ponto da elevação dos custos foi operacional, mas já resolvemos isso”, comenta.

A Romi sentiu no quarto trimestre a alta da inflação e do custo de materiais, comenta Fabio Taiar. “Nós conseguimos diluir custos mais fixos, aumentamos a produção sem ter alta em recursos humanos, assim como depreciação e gastos industriais foram diluídos com o nosso crescimento”, aponta.

O diretor-presidente fala que o desafio é aumentar a utilização da unidade, tentando fechar os pedidos para 2022 em meio aos gargalos logísticos, como forma de aumentar a margem que em 2021 ainda sofreu efeitos da pandemia, principalmente no primeiro semestre.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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