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Ouro fecha perto da estabilidade com expectativa por uma alta de juros pelo Fed

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O contrato mais líquido do ouro fechou perto da estabilidade nesta quinta, 10, em sessão marcada pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro nos Estados Unidos. O avanço acima do esperado na leitura, que subiu 7,5% na comparação anual, apresenta o ouro como um refúgio, mas, por outro lado, aumenta a expectativa por uma alta de juros pelo Federal Reserve (Fed), o que tende a impulsionar o dólar e os rendimentos dos Treasuries, pressionando o metal.

O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em alta de 0,04%, a US$ 1.837,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Seguindo o dado da inflação, o Commerzbank nota que o ouro “não necessariamente lucrará como resultado, pois isso aumentará a pressão sobre o Fed dos EUA para aumentar as taxas de juros ainda mais acentuadamente no futuro próximo”. As apostas por uma elevação de 50 pontos base na reunião de março do Fed aumentaram, enquanto o presidente da distrital de St. Louis, James Bullard, afirmou que gostaria de uma elevação de 100 pontos base nos juros até o começo de julho.

Já Edward Moya, analista da Oanda, aponta que com a inflação atingindo mais categorias, o ouro pode começar a se comportar mais como um hedge de inflação, já que o comércio mais nivelado provavelmente limitará os ganhos do dólar daqui para frente. “Embora o consumidor dos EUA pareça estar caminhando para tempos mais difíceis, já que os ganhos reais médios por hora não estão acompanhando esses aumentos generalizados de preços, o ouro deve ver fluxos de refúgio limitados, já que as perspectivas econômicas gerais ainda são otimistas”, pondera.

Para Moya, o ouro provavelmente continuará sendo negociado entre US$ 1.800 e US$ 1.855 até que os mercados monetários fiquem mais convencidos do caminho de aperto do Fed. Se o rendimento da T-note de 10 anos ultrapassar o nível de 2,00%, algo que ocorreu hoje, o ouro “poderá ver alguma fraqueza no curto prazo, mas nada que deva sinalizar o início de uma tendência de baixa”, projeta o analista.

Informações Estado

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