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Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 31,5 bilhões no 4T21, queda 47,4%

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A Petrobras registrou lucro líquido foi de R$ 31,5 bilhões, queda de 47,4% em relação ao mesmo período de 2020, e 1,2% maior do que o registrado no trimestre anterior, segundo informou a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os números decepcionantes vieram principalmente devido às margens de downstream, que concentram as atividades de refino, transporte e distribuição e comercialização dos produtos derivados, deprimidas, enquanto a expectativa é de que eles deveriam ser maiores devido aos ganhos de estoque.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – cresceu 33,8% no quarto trimestre, para R$ 62,945 bilhões, na comparação com os meses de outubro a dezembro de 2020. No consolidado do ano, a alta foi de 64,1%, para R$ 234,576 bilhões.

As receitas líquidas da Petrobras totalizaram R$ 134,19 bilhões no quarto trimestre, o que representa uma alta de 79% na comparação com igual período de 2020. No acumulado de 2021, as receitas somaram R$ 452,668 bilhões, 66,4% a mais que no ano anterior.

Em todo o ano de 2021, a Petrobras arrecadou R$ 452,67 bilhões em receita líquida de vendas, montante 66,4% maior do que o de 2020.

De acordo com o relatório dos resultados do 4T21 da Petrobras, o que impulsionou a receita de vendas da estatal no ano de 2021 foi a alta de 77% do preço do petróleo Brent e o aumento da demanda no mercado interno, “principalmente em razão da retomada econômica após o auge da pandemia de Covid-19 em 2020”.

A Petrobras destacou o aumento nas vendas de gás natural e energia elétrica, tendo em vista o aumento do despacho termoelétrico em 2021 e a recuperação da demanda do segmento industrial.

No total das receitas, na comparação anual do quarto trimestre, destacaram-se as altas da gasolina (+117,5%), da querosene de aviação (+148,6%) e do óleo combustível, incluindo bunker (105,5%).

Segundo o relatório financeiro da Petrobras, “o diesel e a gasolina continuaram sendo os principais produtos, respondendo juntos por 72% da receita nacional de vendas de derivados de petróleo no 4T21”.

“Estes fatores foram parcialmente compensados pelo menor volume de exportação de petróleo e de vendas de derivados no mercado interno, com destaque para o diesel e GLP, devido à sazonalidade do consumo destes produtos”, disse a empresa.

O fluxo de caixa livre da Petrobras totalizou R$ 41,98 bilhões entre outubro e dezembro de 2021, expansão 38,8% na comparação anual, mas recuo de 11,1% frente ao terceiro trimestre.

O balanço indica que as exportações somaram R$ 30,09 bilhões, uma alta de 53,3% na comparação anual e de 2,7% ante o 3º trimestre de 2021.

As vendas de gasolina tiveram efeito inverso, com maiores volumes devido à sazonalidade do produto e ganho de participação de mercado sobre o etanol pela competitividade em preços para o consumidor, que favoreceu a opção do consumidor pelo combustível fóssil em todos os estados do Brasil.

Houve ainda queda nas receitas com energia elétrica, tendo em vista o menor despacho termelétrico com a melhora nas condições hidrológicas no quarto trimestre.

Em nota, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que os resultados do quarto trimestre foram consistentes e mostraram “que uma empresa saudável e comprometida com a sociedade é capaz de crescer, investir, gerar empregos, pagar tributos e retornar dinheiro aos seus acionistas, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento do país”.

A empresa pontuou que no quarto trimestre houve menor reversão de impairment e maiores gastos com importação e participações governamentais.

“Por outro lado, tivemos maiores preços de venda, menor desvalorização cambial e ganhos com alienação de ativos”, disse a empresa.

⇒ Dívida e Investimentos da Petrobras

Em 2021, os investimentos totalizaram US$ 8,8 bilhões, aumento de 9% em relação a 2020, refletindo a melhora do cenário econômico pós fase crítica da pandemia de Covid‐19. No 4T21, os investimentos somaram US$ 2,6 bilhões, 41% acima do 3T21, dos quais aproximadamente 57% corresponderam a investimento em crescimento.

O Capex de 2021 foi 12% abaixo do planejado para o ano, principalmente, devido à postergação para 2022 de atividades relacionadas aos novos sistemas de produção P‐71, FPSO Guanabara e FPSO Carioca; postergação para 2022 de atividades de apoio e paradas programadas; e  otimização de gastos exploratórios. Todos esses eventos não comprometem a curva de produção divulgada para 2022.

A empresa informou que encerrou o quarto trimestre com uma dívida líquida de US$ 47,626 bilhões, uma retração de 24,6% sobre o mesmo período do ano passado, e 1,1% inferior à reportada no encerramento do 3º trimestre.

Assim, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado ficou em 1,09 vez, ante 1,45 vez (3º trimestre) e 2,66 vezes (4º trimestre de 2020).

Segundo a empresa, a geração de caixa e a contínua gestão da dívida permitiram à companhia atingir sua meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões estabelecida para 2022 com um ano de antecedência.

Dessa forma, a dívida bruta totalizou US$ 58,7 bilhões, 1% abaixo da posição do final do terceiro trimestre, principalmente em função de pré-pagamentos de dívidas.

O resultado financeiro do 4T21 foi negativo em R$ 13,8 bilhões, uma melhora em relação ao 3T21 (R$ 25,5 bilhões), refletindo, principalmente, a menor desvalorização do real frente ao dólar (3% no 4T21 contra 9% no 3T21).

De acordo com a Petrobras, as exportações somaram R$ 33,303 bilhões, uma alta de 58,3% na comparação anual e avanço de 10,2% ante 3º trimestre.

Dividendos

O conselho de administração da Petrobras autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral de Acionistas, prevista para 13 de abril de 2022, a proposta de distribuição de dividendos complementares de R$ 2,8610762 por ação preferencial e ordinária.

Será considerada a posição acionária do dia 13 de abril para ações da B3 e 18 de abril para as ADRS. Os papéis passam a ser negociados ex-dividendos em 14 de abril. O pagamento deve ocorrer em 16 e 23 de maio, respectivamente.

Os resultados da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) referente suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 23/02/2021. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A disparada do barril do petróleo para patamar superior a US$ 100, nesta quinta-feira, não deve abalar a determinação da Petrobras de manter os seus preços atrelados aos do mercado internacional. O argumento da petrolífera é de que, se não acompanhar as cotações do petróleo e dos derivados, o mercado brasileiro de combustíveis e o abastecimento interno poderão ser afetados, como afirmou o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Cláudio Mastella, em teleconferência com analistas para detalhar o lucro recorde de 2021.

A Petrobras utiliza o Preço de Paridade de Importação (PPI) para definir os reajustes dos valores da gasolina e óleo diesel em suas refinarias. Por essa política, os preços internos deveriam subir em linha com a valorização das cotações do petróleo e dos seus derivados nos principais mercados mundiais de negociação, como o do Golfo do México, nos Estados Unidos, e o de Londres.

Além da commodity, também pesam no cálculo da estatal o câmbio e custos logísticos de importação. Isso porque os principais concorrentes da empresa, atualmente, são os importadores e o objetivo da Petrobras é manter seus preços próximos aos deles.

Diante da invasão das tropas russas na Ucrânia, o Brent europeu bateu, hoje, a marca de US$ 104, enquanto o WTI norte-americano é negociado na casa dos US$ 93. Essa é a primeira vez que a commodity ultrapassa os US$ 100 desde 2014. Por conta do PPI, a tendência é que, com essa valorização do petróleo, os combustíveis também fiquem mais caros no Brasil.

Há dias, na verdade, que a cotação vem subindo, por conta das tensões geopolíticas provocadas pela ameaça de invasão russa. Mesmo assim, os preços no Brasil permanecem inalterados desde o dia 12 de janeiro. A posição da empresa é complexa, já que a manutenção do PPI e os efeitos sobre os preços internos repercutem mal entre os consumidores e afetam diretamente a ambição do presidente da República, Jair Bolsonaro, de vencer as eleições deste ano.

“Em função de diversas tensões geopolíticas, a gente tem observado a elevação dos preços nas ultimas semanas e, em paralelo, o dólar foi desvalorizando. Com esses dois movimentos, em contraposição, a gente pôde manter nossos preços (inalterados)”, afirmou Mastella, acrescentando que, nesta quinta-feira, em particular, a volatilidade é maior e a empresa “está observando” o mercado para avaliar possíveis reajustes.

A visão do executivo é de que, mesmo com as turbulências internacionais, a Petrobras é competitiva e se mantém alinhada ao mercado externo, ao mesmo tempo em que evita repassar aos consumidores volatilidades conjunturais das cotações.

⇒ Refinarias

Um dos motivos para a Petrobras manter o PPI é o interesse em atrair investidores para as refinarias que está vendendo. O receio é que, se atender à reivindicação do presidente da República de congelar os preços dos combustíveis para aliviar a inflação, vai afugentar empresas que teriam interesse no negócio, mas não querem participar de uma atividade comandada pelo governo.

A petrolífera está em fase final de negociação da Lubnor, instalada no Ceará, e da Regap, em Minas Gerais. Já foram vendidas a Rlam, na Bahia, a Reman, no Amazonas e a Six, no Paraná. A Refap, no Rio Grande do Sul, e a Repar, no Paraná, chegaram a ser ofertadas, mas não tiveram proposta viável, na avaliação da estatal. Elas devem voltar para a lista de desinvestimentos da empresa em breve.

Com a entrada de novos agente no setor de refino, a estatal reviu a sua estratégia de concorrência para enfrentar um mercado mais dinâmico, de acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Araújo. Durante a teleconferência, ele destacou que a venda da Rlam ao fundo de investimento árabe Mubadala, em 2021, indica que o processo de desinvestimento da companhia continua.

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos

A Petrobras registrou resultados fortes no quarto trimestre de 2021, em linha com as expectativas, mantendo um nível de geração de caixa operacional robusto e anunciando a distribuição de R$ 2,86 por ação em dividendos complementares, diz a Ativa Investimentos, em relatório.

“De forma consolidada, a companhia apresentou neste trimestre maiores receitas em função da valorização do Brent e da depreciação do real, que embora compensadas em parte pelos maiores custos oriundos da importação de GNL e leve crescimento nas despesas operacionais em base trimestral, não a impediram de registrar um forte Ebitda recorrente”, escreve o analista Ilan Arbertman.

Segundo ele, o lucro líquido também acabou próximo às expectativas, apresentando melhora em base trimestral em seu resultado financeiro por conta do câmbio. A Petrobras também reduziu sua dívida, “evidenciando o conforto que a companhia dispõe no momento para planejar seus investimentos bem como remunerar adequadamente seus acionistas”.

Além disso, os resultados agradaram no setor de exploração e produção, com alta de 19% no lucro bruto no trimestre em função da valorização do Brent, do foco no pré-sal e da entrada em operação da P-70 e da FPSO Carioca. “O setor foi o principal pilar de sustentação da geração de caixa operacional de R$ 51,4 bilhões no trimestre”, diz.

Nas operações de refino, o desempenho surpreendeu as expectativas, embora o relatório de vendas e produção tenha antecipado um recuo nas vendas do segmento, enquanto maiores dificuldades já eram esperadas no setor de gás e energia, com os altos custos de aquisição de gás natural liquefeito (GNL), diz o analista.

Ele destaca ainda que a companhia mostra trimestre após trimestre que a sua aposta na concentração de esforços em áreas onde possui vantagens comparativas, como o pré-sal, está dando resultados. “Enxergamos uma Petrobras operacional e financeiramente equilibrada para planejar seus próximos passos e seguir evoluindo.”

Ativa mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 32,50…

BB Investimentos

A Petrobras reportou ontem (23) seus resultados do 4T21 e, apesar de um EBITDA ligeiramente inferior ao consenso de mercado, entendemos a maior parte dos números como positivos.

A empresa também anunciou dividendos adicionais de R$ 2,86 por ação, equivalente a um dividend yield médio (ON e PN) de 8,1% no trimestre.

O principal responsável pela performance excepcional no ano foi o avanço nas cotações do Brent, mas a empresa também promoveu reduções nos custos, melhorias operacionais e anunciou um plano estratégico que foi bem recebido pelo mercado.

O trimestre, no entanto, não atingiu as expectativas devido a perdas com estoques e menores margens de refino, além de menor volume de venda de derivados e impactos relacionados à importação de GNL, como comentamos a seguir.

Os números do trimestre, ainda que um pouco aquém das expectativas, ajudam a compor um ano que consideramos positivo, dado o robusto crescimento nas receitas, EBITDA e geração de caixa.

Dada a redução do endividamento bruto para um patamar inferior a US$ 60 bilhões, a companhia anunciou novo pagamento de dividendos, no valor de R$ 2,86 por ação, o que eleva o total de dividendos referentes ao ano de 2021 para R$ 7,77/ação, equivalente a um dividend yield médio (ON e PN) de 22%.

Além disso, destacamos o patamar de alavancagem baixo, em 1,1x EBITDA, associado a boas perspectivas de distribuição de dividendos, combinação que deve seguir atraindo investidores, considerando os múltiplos descontados em comparação aos pares: o EV/EBITDA 2022E está em 2,9x, ante 4,2x dos pares de mercado, sugerindo forte desconto no papel.

BB BI mantém recomendação de compra com preço alvo de R$ 36,00…

BTG Pactual

A Petrobras divulgou um conjunto suave de resultados para o quarto trimestre. O EBITDA foi de R$ 62,5 bilhões (-2% t/t), 14% abaixo do nosso número (e consenso), apesar das receitas líquidas em linha.

EBITDA mais fraco ocorreu devido a resultados mais fracos em E&P, decorrentes principalmente de (i) maiores custos de extração de US$ 6,9/bbl (+8% vs. BTGe) em paradas de manutenção e (ii) aumento do gov. despesas de participação devido ao BRL mais fraco e à alta do preço do petróleo (+8% t/t).

Por outro lado, segmento de refino conseguiu compensar parcialmente esses efeitos negativos, superando nossa estimativa de EBITDA em R$ 4 bilhões com fortes ganhos de estoque de R$ 7 bilhões.

Por fim, o lucro de R$ 31,5 bilhões também nos superou, embora impulsionado pelos lucros da venda de ativos. Olhando para o resultado anual, a margem EBITDA da Petrobras atingiu 52%, o resultado mais forte em uma década: uma conquista coroada após anos desde o início da recuperação.

Embora acreditemos que os resultados do 4T foram abaixo da média, esperamos uma melhora no curto prazo após a normalização da produção de O&G (a produção de janeiro já estava 6% acima do 4T) e o aumento constante dos preços do petróleo.

Mais importante, achamos que os investidores estão muito mais focados na frequência da distribuição de dividendos da empresa.

A Petrobras anunciou R$ 37 bilhões extras em dividendos no ano fiscal de 21, ou um yield muito saudável de 8% (esperávamos 5%) com base no último preço de fechamento, além do qual não ficaríamos surpresos ao ver uma reação positiva quando os mercados abrirem.

Isso decorre de outra rodada de forte geração de caixa de +R$ 20 bilhões no trimestre, levando a alavancagem líquida a fechar o ano em 1,1x LTM EBITDA.

BTG Pactual tem recomendação neutra com preço-alvo a R$ 41,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse ressalta ainda que os principais culpados foram os custos mais elevados associados às importações de GNL – Gás natural liquefeito – devido a um aumento significativo dos preços internacionais que não foram integralmente repassados ​​aos preços domésticos durante o trimestre. “As perdas com GNL são de cerca de US$ 4 bilhões em termos anualizados, uma clara demonstração do impacto negativo que os subsídios aos preços podem ter”, apontam os analistas do banco suíço.

Contudo, apesar do Ebitda abaixo do esperado, o fluxo de caixa foi novamente positivo no trimestre. A Petrobras reduziu a dívida líquida em US$ 500 milhões na comparação trimestral, para US$ 47,6 bilhões no final do ano. Os fluxos de caixa também foram ajudados por desinvestimentos de US$ 1,9 bilhão no trimestre.

Itaú BBA

Os resultados da Petrobras no quarto trimestre de 2021 vieram positivos, apesar do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) abaixo do previsto, e a empresa deve continuar pagando fortes dividendos, dada a sua sólida geração de caixa, otimização do portfólio e baixa alavancagem, avalia o Itaú BBA, em relatório.

O banco manteve sua recomendação de compra para as ações preferenciais da Petrobras, com preço-alvo de R$ 38, potencial de alta de cerca de 11%. Para o banco, a ação é negociada com grande desconto ante players globais.

O analista Leonardo Marcondes escreve que o Ebitda da Petrobras veio 7% abaixo das estimativas do Itaú BBA. “Apesar dos resultados abaixo do esperado, a empresa anunciou dividendos adicionais de R$ 2,86 por ação“, diz. “Considerando a distribuição antecipada anunciada pela empresa em agosto e dezembro, a remuneração total dos acionistas da empresa em 2021 é de R$ 7,77 por ação.”

Além disso, a Petrobras reportou geração de caixa ajustada positiva de R$ 31,9 bilhões, excluindo desinvestimentos, destaca o analista.

No setor de produção e exploração, o Ebitda ajustado veio em linha com as estimativas, com queda na produção doméstica de petróleo em base trimestral refletindo o acordo de coparticipação em Búzios e interrupções para manutenção em plataformas de pré-sal, efeitos compensados em parte pelo avanço nos campos de FPSO Carioca e Sépia.

Já o Ebitda ajustado do setor de refino veio acima das estimativas, com ganhos de estoque e preços de realização acima do esperado, enquanto em gás e energia o Ebitda negativo, ante previsão positiva, pode ser atribuído ao fato de que o aumento da receita de preços de novos contratos não foi suficiente para compensar o impacto negativo do aumento do custo das aquisições de gás natural liquefeito (GNL).

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo a R$ 38,00…

Morgan Stanley

O Morgan Stanley destacou que, embora à custa do baixo capex (investimento em capital) no trimestre, a Petrobras continuou a gerar um fluxo de caixa livre forte, de US$ 5,7 bilhões (queda de 17% na base trimestral e alta de 59% na comparação anual). E, mesmo com um pagamento de dividendos significativo de US$ 7,4 bilhões no trimestre, ela ainda conseguiu reportar uma relação entre dívida líquida e Ebitda mais baixa sequencialmente, agora em 1,1 vez.

O banco ressalta que o mercado já esperava que dividendos complementares fossem anunciados ao longo do quarto trimestre, e a Petrobras não decepcionou. A distribuição incremental adiciona um rendimento de 7,9% para as ações ordinárias da companhia e 8,4% para as preferenciais, colocando o dividend yield (valor do dividendo sobre o preço da ação) total do ciclo 2021 em 21,4% para as ações ON e 22,7% para as preferenciais.

XP Investimentos

A Petrobras divulgou seus resultados trimestrais, com EBITDA ligeiramente abaixo de nossos números e consenso de mercado, mas com maior geração de caixa por conta de capital de giro melhor que o esperado.

O EBITDA ajustado foi de US$ 11,2 bilhões (-3% contra o trimestre anterior “T/T”, +28% contra o ano anterior “A/A”), com margem EBITDA de 47% (queda de 3 p.p. T/T).

Os principais destaques foram: (i) maiores preços médios de venda em geral devido ao aumento do Brent; (ii) custo de extração acima do esperado no pré-sal e (iii) maiores custos de gás importado levando o EBITDA do G&P para território negativo.

XP mantém recomendação de compra com preço alvo de R$ 45,30…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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