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Petrobras: venda de energia elétrica aumenta em 94,7% em 2021, para 3.419 megawatts-médios

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A crise hídrica e a retomada das atividades econômicas após o auge da pandemia do covid-19 fizeram a Petrobras aumentar em 94,7% a venda de energia elétrica em 2021, para 3.419 megawatts-médios (MWmed), informou a companhia em seu Relatório de Produção divulgado.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta quarta-feira (09).

O volume de vendas de gás natural aumentou 25% em 2021, na comparação com o ano anterior. Esse aumento pode ser explicado tanto pelo maior despacho termelétrico, quanto pela recuperação do consumo por parte do segmento industrial, impactado pelos efeitos da pandemia em 2020.

Pelo lado da oferta, o volume de Gás Natural Liquefeito (GNL) regaseificado alcançou 23 milhões de metros cúbicos por dia (m3/dia) em 2021, aumento de 187,5% em relação a 2020, contribuindo para uma oferta total de gás natural ao mercado de aproximadamente 85 milhões de m3/dia.

“Esse maior volume de GNL entregue ao mercado foi viabilizado com a ampliação da capacidade de regaseificação do terminal da Baía de Guanabara (RJ), que passou de 20 milhões de m3/dia para até 30 milhões de m3/dia”, explicou a Petrobras.

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos

A Petrobras teve produção e vendas em linha com as expectativas no quarto trimestre, diz a Ativa Investimentos. Apesar de resultados mais tímidos em refino e gás e energia, a pequena e esperada redução na produção e manutenção do patamar oriundo do pré-sal vão resultar em forte geração de caixa no resultado financeiro.

O analista Ilan Arbetman escreve que a queda de 3,9% na produção de petróleo aconteceu por causa de movimentos estratégicos, como os desinvestimentos, a realização de paradas programadas e a assinatura do acordo de coparticipação envolvendo o Campo de Búzios.

“O resultado a credencia a registrar margens expressivas no segmento de exploração e produção em seus resultados do quarto trimestre”, comenta. A casa destaca que o pré-sal foi 59,2% da produção total no período, mantendo estabilidade ante o terceiro trimestre.

Em refino, a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) e a menor demanda interna diminuíram a potência dos números na comparação trimestral, mas que mesmo assim a queda de 5% foi somente um pouco acima das estimativas.

Na geração de energia, houve queda de 11,3% na comparação trimestral, o que Arbetman considera como esperado por causa da melhora do cenário energético e hidrológico no país. A demanda por gás natural se manteve em linha, diz.

A Ativa Investimentos tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 32,50 para a ação preferencial, potencial de alta de 1,7% sobre o fechamento de ontem.

BTG Pactual

A Petrobras não apresentou grandes surpresas no seu relatório, diz o BTG Pactual. A produção total de petróleo e gás veio em linha com as estimativas, apesar da queda na comparação anual, impactada por paradas de manutenção e desinvestimentos.

“Acreditamos que os números não preocupam, uma vez que a melhora na produção nos lucrativo campos de pré-sal não só mitigam parcialmente esse impacto, mas também melhora a qualidade geral da produção”, escrevem os analistas Pedro Soares, Thiago Duarte e Daniel Guardiola.

Com os números e alta do petróleo no mercado internacional, o BTG agora estima que o Ebitda da Petrobras no quarto trimestre será de US$ 13 bilhões, dobrando na comparação anual, refletindo também a queda nos custos de extração para US$ 6,40 por barril.

“As receitas serão de US$ 24 bilhões, com lucro de US$ 5 bilhões, que poderia ser ainda maior se não fosse a perda cambial por conta da fraqueza do real”, projetam os analistas. Os números podem implicar em dividendos adicionais, ponderam.

Apesar do ótimo momento operacional, o BTG mantém um postura cautelosa sobre Petrobras. Os analistas apontam que a falta de visibilidade na alocação de capital após 2023 deixa o mercado ainda receoso. “A tese da Petrobras é mais uma aposta no Brasil do que nos preços de petróleo em si.”

O BTG Pactual tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 15 para os recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 22,3% sobre o fechamento de ontem.

Citi

O relatório de produção e vendas da Petrobras no quarto trimestre veio em linha com o esperado, diz o Citi. Apesar de os números de exploração e produção ter sido um pouco abaixo das estimativas, com queda no pós-sal, o refino foi dentro do que o banco americano projetava.

Os analistas Gabriel Barra, Andrés Cardona e Joaquim Alves Atie escrevem que a produção foi negativamente afetada por conta de paradas de manutenção em plataformas com alto nível de produção e o início do acordo de coparticipação em Búzios. O aumento na produção na FPSO Carioca mitigou parcialmente a queda, apontam.

“Em nossa visão, a produção pode alcançar níveis ainda maiores com a elevação na produção da FPSO Carioca (no campo de Sepia) e em outras seis unidades nos próximo dois anos, de acordo com o plano estratégico”, ponderam. O custo médio de extração vai continuar a cair com o aumento da participação no pré-sal.

Em refino, o banco americano nota que a taxa de utilização da Petrobras foi de 88% no quarto trimestre, acima da estimativa de 83%. Os volumes caíram 0,3% na comparação trimestral, os analistas ponderam que foi efeito de uma queda sazonal na demanda e a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam).

O Citi tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em US$ 14 para os recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse), potencial de alta de 4,32% sobre o fechamento de ontem.

Credit Suisse

O principal destaque do relatório de produção e vendas trimestrais da Petrobras foi a redução de estoques de 92 mil barris por dia (bpd) que, na prática, mostra que a empresa vendeu mais volumes do que produziu, o que deve impulsionar os próximos resultados do quarto trimestre de 2021, avalia o Credit Suisse. O banco prevê dividendos entre US$ 1,5 bilhão e R$ 5,0 bilhões relativos aos resultados do trimestre.

Os analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero destacam que, para referência, as exportações menos as importações diminuíram em 41 mil barris por dia (bpd) de outubro a dezembro em base trimestral, enuqnato a produção doméstica caiu em 118 mil bpd. Assim, parte da queda nas exportações líquidas pode ser explicada pela menor produção e pela maior taxa de utilização das refinarias em 88%, ante os 85% do trimestre anterior.

“Os preços também devem impulsionar os próximos resultados”, dizem os analistas. O Credit Suisse prevê lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 12,5 bilhões, um avanço devido aos preços mais altos do petróleo e uma maior redução de estoques no trimestre. Já o lucro líquido de US$ 4,2 bilhões deve ser afetado negativamente pelos efeitos da depreciação do real.

Outro tema de interesse para os resultados do quarto trimestre pode ser a distribuição de dividendos, dizem os analistas. O Credit Suisse estima que a Petrobras poderia distribuir dividendos de entre US$ 1,5 bilhão e R$ 5,0 bilhões, entre geração de caixa orgânica e várias entradas e saídas de caixa inorgânicas.

Por fim, os analistas destacam que a produção doméstica de petróleo caiu 5% em base trimestral, para 2,15 milhões de boed, refletindo paradas para manutenção e assinatura do acordo de coparticipação em Búzios, o que foi parcialmente compensado pela aceleração do FPSO Carioca em Sépia. Segundo os analistas, os números de produção já eram conhecidos nos relatórios mensais da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O Credit Suisse manteve sua recomendação neutra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de US$ 14 para recibos de depósitos (ADRs), potencial de alta de 4,3% ante o fechamento de US$ 13,42 de ontem, citando que os riscos incluem as eleições presidenciais em 2022, potencial interferência na política de preços e potencial inflação de investimentos.

Goldman Sachs

O mercado já havia precificado os resultados operacionais de quarto trimestre da Petrobras, diz o Goldman Sachs, com os números dentro do esperado para o período. O banco nota que os números foram apoiados pelo aumento da produção na FPSO P-70, como a empresa divulgou anteriormente.

Os analistas Bruno Amorim e João Frizo destacam que a produção do pré-sal representou cerca de 70% do total da Petrobras em 2021, mais que dobrando o volume em cinco anos.

Em refino, o banco chama atenção para a alta de 8,5% nas vendas domésticas, com melhor demanda por combustíveis e menores importações, aumentando o mercado da Petrobras.

“Ainda nos mantemos otimistas com a empresa, estimando um rendimento de 30% nos dividendos, o que anulam os riscos das eleições em outubro”, ponderam.

Goldman Sachs tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo em R$ 40,90 para a ação ON e R$ 37,40 para as ações PN…

Safra

Os números de produção e de vendas da Petrobras no quarto trimestre de 2021, divulgados ontem, vieram em linha com as estimativas do Safra, além de estar dentro das previsões da companhia.

Os analistas do banco comentam que os preços mais altos devem compensar a queda sequencial de volumes no trimestre, que esperam um Ebitda ajustado de R$ 64,5 bilhões entre outubro e dezembro, alta de 1% ante o terceiro trimestre.

“Esperamos ainda um lucro líquido de R$ 25,3 bilhões, queda de 19% na comparação trimestral, que foi positivamente impactado por itens não recorrentes”, acrescenta a equipe do banco.

A produção média da Petrobras no período atingiu 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), alta de 1% ante 2020. A queda trimestral, de 4%, se deve a paradas programadas em seis plataformas e ao início do acordo de coparticipação de Búzios, destaca a equipe do Safra.

Já as vendas internas de derivados de petróleo foram de 1,9 milhão de barris ao dia (MMbpd), 5% abaixo em relação ao terceiro trimestre.

Os analistas ressaltam os anúncios feitos pela Petrobras em novembro do ano passado em que, um deles foi a atualização da política de dividendos, prevendo pagamentos trimestrais e iguais para as ações ordinárias e preferenciais. Além do pagamento de dividendos extraordinários, independentemente do nível de endividamento da companhia.

“Vemos os anúncios de forma positiva e, em um cálculo preliminar, há potencial de alta de cerca de 10% ao nosso preço-alvo atual com a incorporação do novo plano de negócios“. Reiteramos nossa classificação de compra”, dizem.

Safra tem recomendação de compra para as ações PN da Petrobras, com preço-alvo de R$ 38,00…

Informações Broadcast

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