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Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 2,63 bilhões no 4T21, alta de 103%

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A Telefônica Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,63 bilhões no quarto trimestre do ano passado, mais que o dobro do apurado no mesmo período de 2020. Entre janeiro e dezembro o lucro foi de R$ 6,23 bilhões, alta de 30,6%.

Segundo a empresa, o resultado decorre, principalmente, do reconhecimento de crédito fiscal no valor de R$ 1,408 bilhão, referente à decisão do STF da inconstitucionalidade da incidência do IRPJ e da CSLL sobre as correções à taxa Selic recebidas em razão de devolução de impostos recolhidos indevidamente.

A receita operacional líquida totalizou R$ 11,501 bilhões, crescimento de 2,8%. O negócio core representou 90,6% (+2,7 pontos percentuais) da receita total e apresentou aumento de receita de +6,0% a/a no 4T21. Já a receita líquida móvel cresceu 3,7% a/a no 4T21 em função da maior receita de serviços e aparelhos.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente da companhia somou R$ 4,933 bilhões, avanço de 1,2% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda encolheu 0,7 ponto percentual, para 42,9%.

O resultado financeiro gerou uma despesa líquida de R$ 400 milhões, 39,3% maior do que um ano antes.

Os investimentos, desconsiderando licenças, alcançaram R$ 2,339 bilhões, recuo de 3,7% na comparação anual. Já se forem incluídas as licenças do leilão do 5G, os investimentos foram de R$ 6,801 bilhões.

A dívida bruta da Telefônica Brasil também deu um salto, passando de R$ 1,632 bilhão no terceiro trimestre para R$ 5,950 bilhões no quarto trimestre. Isso veio em função dos R$ 4,459 bilhões em compromissos assumidos com a compra de licenças no leilão do 5G.

Com isso, a companhia reduziu sua posição de caixa líquido de R$ 7 bilhões para apenas R$ 541 milhões na comparação trimestral.

Nos últimos 12 meses, adicionamos 5.389 mil acessos móveis, totalizando 83.921 mil ao final do 4T21. Mantivemos a liderança incontestável no negócio móvel, com market share de 33,1% em dezembro de 2021.

Os acessos pós-pago atingiram 49.634 mil em dezembro de 2021, o que representa um aumento de 4.764 mil acessos no comparativo anual e 59,1% da base total de acessos móveis. As adições líquidas de pós-pago registraram 1.544 mil novos acessos no trimestre, impulsionado por M2M, migração de clientes pré-pago para planos controle e migração de planos controle para pós-puro, além do saldo positivo crescente de portabilidade para a Vivo. Esse aumento expressivo da base de clientes pós-pago reflete o aumento da demanda por dados e por conectividade de alta qualidade

A depreciação e amortização aumentou 4,9% em comparação ao 4T20, refletindo a maior base de ativos e o crescimento do número de contratos de leasing.

Os resultados do Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 23/02/2022. Confira o Press Release completo!

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos

A Telefônica Brasil apresentou um resultado em linha com as expectativas. Em decorrência da decisão do STF da inconstitucionalidade da incidência do IRPJ e da CSLL sobre as correções à taxa Selic recebidas em razão de devolução de impostos recolhidos indevidamente, a empresa reconheceu crédito tributário de R$1,4 bi, levando o lucro a dobrar na métrica YoY.

A receita apresentou crescimento de 2,8% YoY, com maior representatividade dos negócios core, que cresceram 6% YoY. Houve melhora nas receitas móveis, inclusive na venda de aparelhos, e o destaque em receita fixa foi o segmento FTTH. A companhia anunciou dividendos com yield de 7,7% e aprovou novo programa de recompra de ações. De negativo, houve leve perda de market share e redução de ARPU no segmento móvel.

Mantemos visão positiva para a Vivo. A contínua remixagem do segmento fixo, os constantes ganhos de eficiência e boa geração de caixa operacional permitirão que a Telefônica Brasil realize aquisições e desembolse Capex necessário para captar o valor da chegada do 5G e das demais mudanças tecnológicas que acontecerão ao longo de 2022, além de permitir a saudável distribuição de dividendos aos seus acionistas.

Ativa tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 49,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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