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Boeing 737 cai na China com 132 pessoas a bordo

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A autoridade de aviação da China disse na segunda-feira (21) que um avião de passageiros Boeing 737 da China Eastern Airlines caiu com 132 pessoas a bordo, incluindo 123 passageiros e nove tripulantes.

O contato foi perdido com o voo sobre Wuzhou, na região de Guangxi, disse a autoridade. Ele estava programado para voar de Kunming para Guangzhou, no sudeste do país.

O voo – que se acredita ser o MU5735 – saiu de Kunming às 13h11, horário local (2h11 horário de Brasília) e deveria chegar ao seu destino em menos de duas horas, de acordo com informações do FlightRadar24. O site de rastreamento de voos mostra que o avião Boeing 737-89P começou a descer acentuadamente após as 14h20, horário local.

O número de vítimas é atualmente desconhecido.

A Administração de Aviação Civil da China disse que “ativou o mecanismo de emergência e despachou um grupo de trabalho para o local”, segundo uma tradução. A mídia estatal chinesa disse que o acidente causou um incêndio na montanha.

A China Eastern Airlines confirmou o acidente e o número de pessoas a bordo por meio de um comunicado no Weibo, a versão chinesa do Twitter. A companhia aérea disse que está enviando trabalhadores para o local do acidente e abriu uma linha direta para familiares.

Também mudou as cores de seu site para preto e branco – algo que as companhias aéreas fazem após um acidente por respeito a quaisquer vítimas.

O presidente chinês, Xi Jinping, disse estar “chocado” ao saber do incidente, segundo a mídia estatal CCTV. Ele instruiu a China Eastern a organizar esforços de busca e resgate e iniciar uma investigação sobre a causa do acidente.

O último acidente grave de avião de passageiros na China foi em 2010, quando 42 pessoas morreram em um voo da Henan Airlines Embraer E-190.

Ações da Boeing caem

As ações da Boeing (NYSE:BA) caíram cerca de 6,03% nas negociações de pré-mercado na segunda-feira.

O acidente ocorre quando a Boeing tenta recuperar sua reputação após vários incidentes importantes nos últimos anos.

A aeronave de passageiros 737 Max da empresa foi aterrada em todo o mundo entre março de 2019 e dezembro de 2020 – e por mais tempo em alguns lugares – depois que falhas de fabricação causaram dois acidentes fatais na Indonésia e na Etiópia. O voo 610 da Lion Air da Indonésia caiu em 29 de outubro de 2018 e o voo 302 da Ethiopian Airlines caiu em 10 de março de 2019, matando um total de 346 pessoas.

O Boeing 737 que caiu na segunda-feira na China não era um modelo Max, segundo a empresa. Os reguladores da China aprovaram mudanças para permitir que o Max volte a voar em dezembro, mas os aviões ainda não voltaram ao serviço.

A Boeing  divulgou seu terceiro prejuízo anual consecutivo em janeiro, divulgando US$ 5,5 bilhões em custos ligados a falhas de fabricação, que prejudicaram as entregas do programa 787 Dreamliner da empresa.

A Boeing também é negociada na B3 através do ticker (BOV:BOEI34).

Com informações de CNBC

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