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Grupo Mateus (GMAT3): lucro líquido de R$ 208 milhões no 4T21, alta de 7,6%

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O Grupo Mateus registrou lucro líquido de R$ 208 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 7,6% ante igual período de 2020. No consolidado do ano, o lucro ficou 5,9% acima do reportado no ano anterior, totalizando R$ 769 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 4,441 bilhões no 4º trimestre de 2021, representando um avanço de 22,2% na comparação com o mesmo período de 2020.

Em termos brutos, o aumento foi de 18,7%, para R$ 5,05 bilhões, montante recorde, segundo o grupo, impulsionando pela expansão de lojas e pela maturação das demais unidades abertas no ano passado.

Entre janeiro e dezembro, a varejista somou receitas líquida de R$ 15,87 bilhões (alta de 28,1%) e bruta de 17,94 bilhões, avanço de 25%.

⇒ Varejo

O segmento de Varejo, que inclui supermercados, hipermercados e lojas de vizinhança, registrou uma receita bruta de R$ 1,5 bilhão no quarto trimestre, o que representa um aumento de 23,8%. As bandeiras Hiper/Super e Camiño cresceram 4,5% e 47,3%, respectivamente.

⇒ Atacarejo

O Atacarejo, segmento mais representativo do Grupo, com 49% de participação na receita bruta, continuou com um forte crescimento no trimestre, de 19,7%, o que representou uma receita de R$ 2,5 bilhões.

No ano, a receita totalizou R$ 8,7 bilhões, um aumento de 27,7%. O desempenho foi impulsionado pelas 9 inaugurações ocorridas em 2021. Continuamos a ver uma forte aceitação do nosso conceito diferenciado de Atacarejo, que contempla a oferta de serviços e um mix com uma maior quantidade de produtos, para atender aos diferentes perfis de consumo.

⇒ Eletro

No 4T 21, a receita bruta do segmento de Eletro totalizou R$ 292 milhões, com um cresci- mento de 8,6%. O formato representou 6% da receita bruta total. O crescimento no ano foi de 24,9%, para R$ 994 milhões.

A performance do trimestre foi positivamente impactada pela inauguração de 23 lojas no ano, das quais 7 foram abertas no 4T 21. Apesar do segmento de eletro observar um forte crescimento das vendas digitais em todo o país, a loja física continua a ser um canal importante nas regiões onde o Grupo atua.

O Ebitda – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 309 milhões, uma alta de 6,9%, com uma margem ajustada de 7,0%, queda de 1 ponto porcentual.

O resultado financeiro do 4T21 totalizou R$ 12 milhões, com uma melhora de 14,7%, e representou 0,9% da receita líquida, em linha com o 0,8% observado no 4T20.

O lucro bruto totalizou R$ 999,8 milhões no quarto trimestre, com um crescimento de 17%, em relação ao 4T20. A margem bruta foi de 22,5%, pressionada em 1 ponto percentual, quando comparada ao mesmo período no ano passado. Em 2021, o lucro bruto atingiu R$ 3,7 bilhões, um aumento de 23,9% em relação a 2020.

A margem bruta do ano ficou em 23,3%, pressionada em 80 bps versus 2020. A performance foi impactada principalmente pela inflação, tendo em vista que Grupo adotou a estratégia de elevar sua competitividade em preços, visando preservar o crescimento de volume e o fluxo de clientes em nossas lojas, sobretudo em categorias destino, como aquelas relacionadas a serviços.

As despesas com venda representaram 15,1% da receita no quarto trimestre, contra 14,9% no 4T20. O principal motivo para o aumento foi a inauguração de 44 lojas durante o ano, com um expressivo crescimento da receita. Adicionalmente, as despesas foram impactadas pela alta inflação observada no período.

As despesas administrativas representaram 2,2% da receita líquida, versus 2,9% no 4T20. A diferença é resultado, principalmente, da queda na linha de serviços prestados que, no 4T20, incluiu despesas relacionadas ao IPO.

No acumulado do ano, as despesas do Grupo representaram 17,6% da receita líquida, um leve aumento comparado ao percentual de 17,3% observado em 2020.

O resultado financeiro do 4T21 totalizou R$ 12 milhões, com uma melhora de 14,7%, e representou 0,9% da receita líquida, em linha com o 0,8% observado no 4T20. As receitas financeiras obtiveram um crescimento de 33,1% e somaram R$ 39 milhões.

O desempenho melhor deve-se, principalmente, ao crescimento da linha de Juros aplicações financeiras, decorrente da aplicação dos recursos da companhia, e da linha de Outras receitas financeiras, em função do crescimento das atividades do CredNosso.

As despesas financeiras aumentaram 17,1% no 4T21 e totalizaram R$ 52 milhões, afetadas pelo aumento de juros passivos e despesas bancárias, decorrentes do aumento da SELIC. Por outro lado, os juros com parcelamento ficaram positivos, em decorrência da renegociação do parcelamento do ICMS.

O resultado financeiro do quarto trimestre totalizou R$ 12 milhões, com uma melhora de 14,7%, e representou 0,9% da receita líquida, em linha com o 0,8% observado no 4T20.

Investimentos

Os investimentos totalizaram R$ 358 milhões, 61% a mais quando comparado ao 4T20. O aumento deve-se à inauguração de novas lojas; à ampliação da infraestrutura, com a inauguração de um CD e à compra de terrenos.

Em 2021, o capex do Grupo totalizou R$ 1,2 bilhão, um aumento de 107% quando comparado 2020. É importante ressaltar que o aumento do capex é momentâneo, tendo em vista que o Grupo adiantou compras de terrenos e construções, que irão “retornar” ao caixa da empresa, através de parcerias de sale leaseback.

O Grupo Mateus encerrou 2021 com uma dívida líquida de R$ 162 milhões, comparado a um caixa líquido de R$ 1,5 bilhão ao final de 2020.

A variação deve-se, principalmente, aos empréstimos contraídos durante o 4T 21. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado encerrou o ano em 0,14x, em linha com os valores observados anteriormente pela companhia.

Os resultados do Grupo Mateus (BOV:GMAT3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/03/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O Grupo Mateus entrou em 2022 com ritmo acelerado de expansão. Em dois meses, a empresa abriu 12 lojas em oito novas cidades, incluindo dois novos Estados. “Continuaremos crescimento em todos os canais, mantendo nossa estratégia de adensamento”, destacou Ilson Mateus Rodrigues, diretor-presidente da companhia, em teleconferência de resultados do quarto trimestre.

Com o cenário macroeconômico desafiador pela alta da inflação no começo deste ano, a empresa varejista espera um impacto controlado nos negócios em 2022. “A inflação de hoje é uma interrogação, mas nos tranquilizamos porque teremos muitas lojas maturando”, respondeu. “Por causa da inflação, equilibramos e fizemos uma redução significativa de estoque.”

Segundo o grupo, a performance do trimestre foi impactada principalmente pela inflação, já que adotou a estratégia de elevar sua competitividade em preços, na tentativa de preservar o crescimento de volume e o fluxo de clientes nas lojas.

O Grupo Mateus divulgou nesta sexta-feira, 11, que teve lucro líquido de R$ 208 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 7,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 309 milhões no período, crescimento de 6,9%. A receita líquida da companhia chegou a R$ 4,4 bilhões no último trimestre de 2021, aumento de 22,2% em relação ao período entre outubro e dezembro de 2020.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Analistas do Bradesco BBI comentaram que o crescimento da varejista se manteve melhor do que esperado no início do ano, mas houve alguma perda sequencial de impulso com o crescimento de vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) em um nível semelhante ao 3T21, apesar de uma base de comparação que foi cerca de 250 pontos-base mais baixa.

Além disso, a pressão sobre a margem bruta – ainda que compensada em grande parte por SG&A mais eficiente – é um sinal do ambiente desafiador em que Mateus está a operar. A deterioração do capital de giro também é um ponto de atenção – isso pode ser temporário com a aceleração do novo Centro de Distribuição na região Nordeste, mas será crucial para que o fluxo de caixa da empresa volte aos dias de estoque em níveis históricos.

Bradesco BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo e reduz de R$ 10,00 para R$ 9,00…

Credit Suisse

O banco suíço explica que o desempenho foi impactado por uma pressão de margem bruta acima do esperado. A receita líquida cresceu 22,2% a/a, em linha com consenso, impulsionada por um aumento de vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) de 1,4% a/a.

O lucro líquido ficou abaixo do esperado, impactado por R$ 18,9 milhões de despesas não recorrentes e alíquota efetiva acima do esperado de 8,3%.

Credit Suisse tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 9,00…

Itaú BBA

Analistas do Itaú comentaram que os resultados do Grupo Mateus no período ficaram praticamente em linha com a expectativa de receita, mas as margens e o resultado ficaram um pouco abaixo do previsto.

O trimestre foi marcado pela evolução das aberturas de lojas, bem como pelos impactos de um cenário inflacionário, que pressionou a rentabilidade, mas conforme o esperado.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 9,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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