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A Viveo registrou lucro líquido de R$ 81,6 milhões no 4T21, crescimento de 38,7% na comparação anual.
A receita líquida totalizou R$ 6,21 bilhões no 4T21, crescimento de 13,1% em relação ao 4T20 e no ano de 2021 cresceu 40,9%, sendo que o crescimento orgânico foi de 18,5%.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 121,6 milhões entre no trimestre, valor 68% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
O lucro bruto ajustado da Viveo foi de R$ 239 milhões no 4T21, crescimento de 13,2% em relação ao 4T20. Em 2021, o Lucro Bruto ajustado atingiu R$ 876 milhões, aumento de 37,2% em relação a 2020. Além do crescimento orgânico de 17,2% em 2021 vs 2020, o resultado foi impactado pelas aquisições nos últimos 12 meses.
As despesas com vendas no trimestre somaram R$ 50,3 milhões, redução de 6,0% em relação ao 4T20. Esse desempenho é explicado basicamente por conta das sinergias operacionais entre empresas do ecossistema da Viveo. Em 2021, as despesas com vendas totalizaram R$ 196,4 milhões, aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. O acréscimo é em função principalmente do incremento das vendas e das despesas com encargos trabalhistas relacionados ao phantom shares no valor de R$ 7,8 milhões no 3T21 (efeito não recorrente).
As despesas gerais e administrativas no trimestre totalizaram R$ 113,5 milhões, crescimento de 23,9% em relação ao 4T20. Em 2021, essa rubrica totalizou R$ 475,5 milhões, aumento de 84,3% em relação a 2020.
Essa elevação deve-se principalmente aos encargos trabalhistas relacionados ao phantom shares (R$ 78,1 milhões), às despesas com pessoal em função das novas aquisições e do acordo coletivo de 8,6% e aos maiores gastos com honorários advocatícios de R$ 36,2 milhões.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 29,7 milhões no quarto trimestre versus uma receita financeira líquida de R$ 42,8 milhões no 4T20. Em 2021, o resultado líquido foi negativo em R$ 83,4 milhões, aumento de R$ 76,0 milhões em relação a 2020.
Em 31 de dezembro de 2021, o endividamento bruto da Companhia, considerando derivativos, era de R$ 2.131,2 milhões, maior em R$ 997,1 milhões do que o saldo apurado em 31 de dezembro de 2020, em função, principalmente, da captação da 3ª e 4ª emissão de debêntures no valor de R$ 1.330,0 milhões. Essas captações contribuíram para elevar a posição de caixa e equivalentes que, ao final de dezembro, totalizava R$ 2.203,7 milhões.
O caixa líquido no quarto trimestre foi de R$ 76,5 milhões, comparado à posição de dívida líquida de R$ 111 milhões no encerramento do exercício de 2020. Se considerado ainda o saldo referente aos instrumentos de derivativos nas datas, o caixa líquido em 31/12/2021 era de R$ 72,5 milhões e, em 31/12/2020, uma dívida liquida de R$ 99,3 milhões.
Os resultados da Viveo (BOV:VVEO3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/03/2022. Confira o Press Release completo!
VISÃO DO MERCADO
Itaú BBA
Analistas do Itaú BBA comentaram que os resultados do 4T21 da Viveo mostraram tendências semelhantes às do 3T21 para os segmentos hospitalar, clínico e laboratorial, após o reajuste do mix e queda nos casos de COVID-19, resultando em um desempenho mais fraco.
Dito isso, a incorporação de recentes fusões e aquisições e um desempenho resiliente de vendas nos canais de varejo e serviços renderam “um crescimento de receita decente no período”.
Itaú BBA tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 35,00…
