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Votorantim Cimentos está investindo R$ 25 milhões para se lançar no mercado de frete rodoviário através da Motz

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A Votorantim Cimentos está investindo R$ 25 milhões para se lançar no mercado de frete rodoviário através da Motz, startup que conecta cargas de embarcadores a motoristas autônomos. Segundo executivos, a empresa vai além de uma simples logtech, pois tem como diferencial o acompanhamento de toda a operação, incluindo a responsabilidade por eventuais problemas com a carga.

A história da Motz começou no primeiro semestre de 2020, como braço de transporte de cargas de fornecedores da Votorantim Cimentos – líder na produção do insumo no País – até suas fábricas. Na segunda metade daquele ano, a operação foi ampliada para entregas provenientes das unidades fabris até os clientes da cimenteira. Em 2021, começaram os primeiros testes com clientes de fora desse ecossistema.

“A Votorantim Cimentos é um dos maiores embarcadores do País, vendemos 20 milhões de toneladas por ano e gerenciamos uma cadeia logística complexa. Entendemos nesses dois anos que toda essa expertise que temos poderia ser estendida e oferecida para outros embarcadores”, afirmou ao Broadcast o diretor de Logística da Votorantim Cimentos, Luis Eduardo Vallim.

Segundo o executivo, para ganhar velocidade de crescimento acelerada, a cimenteira entendeu que era preciso criar uma empresa digital com espírito de startup.

No ano passado, a Motz transportou 11 milhões de toneladas de carga, sendo 90% desse volume de clientes ligados às operações da Votorantim Cimentos. A meta é atingir 15 milhões de toneladas em 2022 e, em cinco anos, ter 40% dos clientes de fora do ecossistema da cimenteira, sempre com foco em cargas de alto volume como aço, por exemplo.

Hoje, a Motz tem cerca de 20 mil motoristas cadastrados, que não pagam para integrar a base de dados do aplicativo. A monetização da empresa vem exclusivamente dos embarcadores de carga. Outro diferencial apontado por Vallim é a capilaridade das operações, uma vez que a startup se beneficiará de 100 pontos de expedição em todo o Brasil, que coincidem com fábricas da Votorantim Cimentos, centros de distribuição e portos que a empresa opera. “O motorista busca a carga que faz sentido, em sua proximidade e tem 100% de ciência dos valores do frete.”

De acordo com o gerente geral da Motz, André Pimenta, o setor de transporte de cargas é altamente pulverizado, mas ainda pouco digitalizado. “O investimento na empresa contempla estruturação de sistemas, pessoas e processos para atendermos o mercado além da Votorantim Cimentos, que acaba sendo um selo de qualidade para nós, os clientes confiam.”

De acordo com a ILOS Consultoria especializada em logística, o mercado brasileiro tem hoje cerca de 20 empresas com o modelo de negócio que liga o embarcador ao motorista autônomo no ambiente digital, sendo três ou quatro mais representativas, mas com serviços agregados diferentes.

“Não somos um aplicativo, somos responsáveis do início ao fim pelo fluxo logístico, temos pessoas na operação fazendo acompanhamento de carga, entram em contato com motoristas, cuidam de seguro. Somos uma transportadora digital”, diz Vallim.

A Motz estima crescimento em torno de 40% da receita este ano, mesmo em um cenário de alta vertiginosa dos preços do combustível – o que tem levado autônomos a ficar em casa sem condições de rodar.

“A palavra para o que estamos vivendo é volatilidade. Monitoramos o cenário diariamente, mas não acreditamos que isso possa comprometer nossos planos para o curto prazo”, assinala Vallim.

Informações Broadcast

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