A Aliansce Sonae Shopping Centers teve lucro líquido de R$ 55,948 milhões no primeiro trimestre de 2022, aumento de 33,6% ante o ganho líquido de R$ 41,877 milhões em igual período de 2021.
A receita líquida somou R$ 253,1 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 32,4% na comparação com igual etapa de 2021.
Impulsionado pela receita de locação, com maior redução de descontos, esse desempenho confirma a tendência de aceleração de crescimento.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação – ajustado atingiu os R$ 183 milhões, avanço de 58,3% sobre os R$ 115,5 milhões reportados no primeiro trimestre de 2021.
A margem Ebitda ajustado subiu de 60,4% no primeiro trimestre de 2021 para 72,3% em igual período de 2022.
A receita de aluguel mínimo totalizou R$ 169,2 milhões no 1T22, um avanço de 66,9% e 27,4% em relação ao 1T21 e 1T19, respectivamente.
Os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) atingiram foi de 39,2%, quando comparado ao 1T19. A receita de Mall e Mídia (M&M) segue em trajetória ascendente e atingiu R$ 32 milhões no 1T22.
As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) cresceram 53,8% nos três primeiros meses de 2022, ante um recuo de 27% do SSS no mesmo período de 2021.
O FFO ajustado atingiu a cifra de R$ 112,4 milhões no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 176,6% na comparação com igual etapa de 2021. A margem FFO ajustada foi de 44,1% no 1T22, alta de 18,2 pontos percentuais frente a margem do 1T21.
Esse resultado segue corroborando a recuperação das atividades da Companhia, impulsionado pelo crescimento da receita de locação, com taxa de ocupação elevada.
O resultado financeiro líquido recorrente da Aliansce Sonae foi negativo em R$ 56,3 milhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 89,1% das perdas financeiras em relação ao mesmo trimestre de 2021.
As receitas e despesas financeiras não-recorrentes derivaram, majoritariamente, do ajuste contábil não-caixa, para reconhecimento do efeito das renegociações dos financiamentos ocorridas ao longo de 2019 e 2020, sem impactos em impostos correntes.
A taxa de inadimplência do 1T22 foi de 6,2%, 6,8 pontos percentuais inferior à do 1T21. A inadimplência do primeiro trimestre apresenta efeitos de sazonalidade do negócio.
O NOI da Aliansce Sonae foi de R$ 219,8 milhões com margem de 89,4%, já após o efeito da provisão para devedores duvidosos (PDD). O indicador registrou crescimentos de 25,0% em relação ao 1T19, e de 107,8% em relação ao 1T21.
Os custos operacionais somaram R$ 14,8 milhões no 1T22, quedas de 1,9% e 18,6% em comparação aos mesmos trimestres de 2021 e 2019, respectivamente. A performance observada reflete os ganhos capturados em função da redução de encargos condominiais e demais custos, como parte das sinergias para a fusão Aliansce Sonae. O nível de PDD no 1T22 foi 50,5% menor do que o patamar do 1T21, em função, principalmente, da retração observada em inadimplência.
O Capex realizado da Aliansce Sonae foi de R$ 53,9 milhões, investidos em manutenção e revitalização de seus shoppings; expansões e projeto de implantação do novo ERP da Companhia e outros sistemas de apoio operacional.
A dívida líquida da da Aliansce Sonae ficou em R$ 586,4 milhões no final de março de 2022, mantendo-se estável em relação ao mesmo período de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,8 vez em março/22, queda de 0,4 vez em relação ao mesmo período de 2021.
Os resultados da Aliansce Sonae (BOV:ALSO3) referente suas operações do .primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters