A BRF está usando drone para distribuir material genético suíno a granjas localizadas na fazenda de 1,3 mil hectares da empresa no município de Faxinal dos Guedes, no oeste catarinense. Inicialmente, a rota atende a três das seis granjas. “A expectativa é que o transporte seja utilizado em todas as (seis) granjas até o fim de junho, transportando sêmen que é coletado no Centro de Difusão Genética (CDG) da propriedade”, disse a empresa em nota.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BRFS3) nesta segunda-feira (02).
O equipamento utilizado comporta peso máximo de 2,5 quilos e pode levar em torno de 40 doses, realizando, em média, 23 viagens diárias, o que dá cerca de 900 doses por semana. Anteriormente, o transporte era realizado por caminhão
A BRF informou que o primeiro teste para a utilização do drone foi realizado em Toledo, no Paraná, no ano passado, e comprovou os ganhos com tempo, praticidade e segurança do transporte.
“A ideia, no futuro, é realizar voos mais longos, cobrindo áreas maiores e utilizar tecnologias que sejam funcionais no campo”, disse o diretor CIEX Agropecuária da BRF, Guilherme Brandt. Segundo ele, o drone tem como objetivos, além de diminuir o tempo no transporte e os ganhos ambientais com a redução de emissão de carbono na atmosfera, a segurança sanitária e a biosseguridade.
A BRF pretende divulgar os resultados do 1T22 no dia 09 de maio.
A BRF, dona de Sadia e Perdigão, registrou lucro líquido de R$ 964 milhões de operações continuadas no quarto trimestre de 2021 — resultado 6,9% maior do que o lucro de R$ 902 milhões verificado em igual período de 2020.
Em ambos casos, a empresa reverteu, frente o 3º trimestre, prejuízo líquido de R$ 271 milhões (continuadas) e R$ 277 milhões (societário).
No ano, o frigorifico lucrou R$ 437 milhões, cifra 68,5% inferior ao reportado em 2020, em termos societário, enquanto nas operações continuadas a retração foi de 62,8%, para R$ 517 milhões.
Na explicação do aumento do lucro, a BRF detalhou que, nas operações continuadas, houve, principalmente, a expansão nominal do EBIT (+11,5% a/a), que foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida.
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