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C&A Modas (CEAB3): prejuízo líquido de R$ 152,7 milhões no 1T22, alta de 10%

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O prejuízo líquido da varejista de moda C&A foi de R$ 152,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 10% em relação ao prejuízo do mesmo período de 2021.

A receita líquida da varejista avançou 54,2% na mesma base, chegando a R$ 1,19 bilhão – sendo R$ 910,8 milhões provindos do segmento de vestuários, R$ 214,3 milhões do segmento de “fashiontronics” (celulares, beleza e relógios) e R$ 66,3 milhões de serviços financeiros.

A receita de vestuário apresentou aumento de 61,1% e SSS de 55,1% no 1T22. O desempenho da categoria foi impactado pela maior mobilidade com a redução de casos de Covid, que resultou em um fluxo maior nas lojas, e um relaxamento das restrições como limite de pessoas em locais / eventos públicos e como uso de máscara, que fomentaram uma maior socialização e impulsionaram a renovação do guarda-roupa.

A categoria é predominantemente composta por aparelhos celulares e smartphones, cerca de 80%. Os outros itens que compõem a categoria são: beleza e relógios. Os produtos de beleza foram introduzidos na C&A apenas no final de 2019, e fecharam o trimestre presentes em 232 lojas, além do canal on-line.

Com relação ao desempenho da receita da categoria Outros – Fashiontronics, houve um aumento de 50,0% no trimestre. Como já mencionado anteriormente, os ambientes competitivo e de abastecimento de celulares e smartphones continuam desafios constantes. No 1T22, iniciamos o trimestre com mais estoque, o que permitiu uma melhoria relevante na venda.

A C&A explica, no documento publicado na noite desta quinta-feira (5), que a diferença se dá, majoritariamente, pela redução dos casos de Covid-19, com o destaque fica para o braço de roupas.

“O desempenho da categoria foi impactado pela maior mobilidade com a redução de casos de Covid, que resultou em um fluxo maior nas lojas, E um relaxamento das restrições como limite de pessoas em locais e eventos públicos e como uso de máscara, que fomentaram uma maior socialização e impulsionaram a renovação do guarda-roupa”, explicam.

Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 107,1 milhões, ante prejuízo de R$ 133,8 milhões reportados no primeiro trimestre de 2021 – diferença de 19,9%. A margem Ebitda ajustada passou de 17,2% negativos no primeiro trimestre de 2021 para 8,9% negativos no período de janeiro a março de 2022.

As vendas nas mesmas lojas (SSS) avançaram 53,5% ante o primeiro trimestre, enquanto a receita bruta das operações on-line foi de R$ 208,4 milhões, alta de 49,7%. O indicador reúne o marketplace Galeria C&A e a operação omnicanal.

A companhia destaca ainda sua performance no online, com a receita bruta avançando 49,7% ao ano, chegando a R$ 208,4 milhões. A receita líquida on-line da C&A foi de R$ 157,7 milhões, um crescimento de 47,9%. A participação em relação à venda total foi mantida em dois dígitos, ficando em 14,0%.

O lucro bruto acumulou R$ 567,5 milhões, montante 61,7% superior ao do 1T21. A margem bruta total de 47,4% foi 2,2 pp superior em função principalmente da melhoria da margem observada no vestuário.

A C&A conseguiu ainda aumentar sua margem bruta, repassando o custo dos produtos vendidos, de 45,2% entre janeiro e março de 2021 para 47,4% neste ano. O lucro bruto fechou em R$ 567,5 milhões.

“A margem bruta de vestuário ficou em 51,0%, um aumento de 4,6 ponto percentual, em função da base fraca de comparação, dado o cenário de pandemia enfrentado no primeiro trimestre de 2021, e resultado da nossa estratégia de precificação, que buscou minimizar os impactos do aumento do custo dos produtos que continua sendo uma tendência no cenário de pressão inflacionária”, comenta a companhia.

A receita de Serviços Financeiros foi de R$ 66,3 milhões, apresentando aumento de 6,1%, principalmente em função da operação do C&A Pay e de uma venda de carteira de recebíveis dos cartões da parceria com Bradescard.

As despesas gerais e administrativas ficaram 151,6% maior, somando R$ 126,8 milhões. O principal impacto foi a reversão de contingências trabalhistas no valor de R$ 41,4 milhões ocorrida no 1T21. Excluindo este efeito, as despesas gerais e administrativas teriam variado 38,1%. A justificativa desta variação é decorrente principalmente do início da operação do C&A Pay, que tem o primeiro trimestre completamente consolidado.

Ao fim do primeiro trimestre, a dívida líquida era de R$ 1.070,7 milhões e a dívida total apresentava um prazo médio de 3,39 anos e um custo médio (all in) de CDI+2,05%.

O investimento no trimestre foi de R$ 55,5 milhões, valor 21,5% menor quando comparado ao 1T21. As alavancas mais relevantes na alocação de investimentos foram Digital e Tecnologia no valor de R$ 24,9 milhões, e Novas Lojas, com duas aberturas no trimestre, no valor de R$ 22,5 milhões.

Os resultados da C&A Modas (BOV:CEAB3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/03/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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