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Copel (CPLE6): lucro líquido de R$ 669,8 milhões no 1T22, queda de 11,8%

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A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou lucro líquido de R$ 669,8 milhões, montante 11,8% inferior aos R$ 759,2 milhões apresentados no mesmo período de 2021.

Destaca-se, além dos itens já citados, o aumento de R$ 63,4 milhões na linha “depreciação e amortização” devido, basicamente, os ativos do Complexo Eólico Vilas e da adesão, em 2021, à repactuação do risco hidrológico (GSF).

Os valores acima não consideram os efeitos da reclassificação contábil referentes a operação descontinuada da Copel Telecom. Dessa forma, incluindo os valores provenientes de operações descontinuadas, a redução no comparativo trimestral seria de 15,8% (R$ 669,8 milhões no 1T22 ante R$ 795,2 milhões no 1T21).

A  receita líquida do período totalizou R$ 5,587 bilhões, crescimento de 12,07% em base de comparação anual.

O crescimento da receita deve-se a um aumento de 21,9% na receita de fornecimento de energia elétrica, em razão do crescimento do mercado cativo da Copel Distribuição, valorado pelo efeito médio de 11,32% nas tarifas aplicado ao 5º ciclo de revisão tarifária. No período a empresa também viu o volume de energia vendida para consumidores livres aumentar 48,5% para 2.922 gigawatts-hora (Gwh).

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado, excluindo itens não recorrentes foi de R$ 1,461 bilhões, crescimento de 12,2% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

No trimestre, a margem Ebitda ficou em 26,7%, redução de 2,9 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse aumento deve-se, sobretudo, ao resultado da Copel GeT e Copel Distribuição, parcialmente compensado pelo desempenho da UTE Araucária que registrou menor despacho no período.

Os custos e despesas operacionais aumentaram 12,5%, totalizando R$ 4.530,1 milhões, ante R$ 4.026,3 milhões no 1T21, como consequência, principalmente, do aumento de 15,0% ou R$ 253,2 milhões nas despesas com “energia elétrica comprada para revenda” em virtude, principalmente, do maior volume de energia contratada pela Copel Mercado Livre para suportar o maior volume de energia vendida no período; do crescimento de 38,3% ou R$ 214,7 milhões na linha de “encargos de uso da rede elétrica” devido, sobretudo, maiores encargos de serviços do sistema – ESS em razão do despacho térmico fora da ordem de mérito; do registro de R$ 187,4 milhões na linha “gás natural e insumos para operação de gás”, ante R$ 95,0 milhões no 1T21, consequência da aquisição de gás natural com custo mais elevado devido a variações cambiais e do preço do petróleo; e das provisões no período com resultado de R$ 115,9 milhões, crescimento de 75,8% em comparação ao período anterior, decorrente, sobretudo, do registro de R$ 64,2 milhões em provisões para litígios devido, basicamente, ações trabalhistas e ações cíveis no âmbito da distribuidora e do aumento de R$ 18,4 milhões na estimativa de perdas de créditos esperadas.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 213,2 milhões, ante R$ 19,1 milhões negativo registrado no 1T21, devido, sobretudo, pelo aumento de 64,6% nas despesas financeiras, reflexo dos juros mais elevados no período (CDI de 2,43% no 1T22 ante 0,49% no 1T21 e IPCA de 3,20% no 1T22 ante 2,05% no 1T21) e maior saldo de empréstimos e financiamentos (R$ 11,8 bilhões vs R$ 9,6 bilhões no 1T21); e redução de R$ 8,5 milhões (-3,2%) nas receitas financeiras, consequência, principalmente, da quitação integral do saldo devedor da CRC pelo Estado do Paraná em 10 de agosto de 2021, parcialmente compensado pelo rendimento de aplicações financeiras (+R$ 68,0 milhões), em virtude do maior CDI e maior disponibilidade de caixa no período (+34,9%).

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 11.831,5 milhões em 31 de março de 2022, variação de 0,05% em relação ao montante registrado em 31 de dezembro de 2021, de R$ 11.826,1 milhões. O endividamento bruto da Companhia representava 52,5% do patrimônio líquido consolidado, que era de R$ 22.841,1 milhões

⇒ Operacional

De janeiro a março deste ano, a geração de energia na Copel GT caiu 33%, para 3.626 GWh, devido ao excesso de vazão nos reservatórios do Sudeste, que puderam atender muito da demanda da região Sul do País por meio do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), sem prejuízos para a Copel. A medida permitiu a recuperação dos reservatórios do subsistema Sul.

Além disso, a empresa destaca que houve uma redução na energia produzida nos parques eólicos no Nordeste do País, devido ao fenômeno climático La Niña.

Já o volume de energia vendida pela Copel GT aumentou 3,9% no trimestre, totalizando 5.686 GWh. Deste montante, 5.319 GWh foram no mercado cativo, alta de 5,3% em base anual de comparação.

Os resultados da Copel (BOV:CPLE3) (BOV:CPLE6) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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