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CPFL Energia (CPFE3): lucro líquido de R$ 1,162 bilhão no 1T22, crescimento de 20,9%

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A CPFL Energia reportou lucro líquido R$ 1,162 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um desempenho 20,9% superior ao reportado no mesmo período de 2021.

A receita líquida somou R$ 8,245 bilhões entre janeiro e março, alta de 7,6% ante igual etapa do ano passado.

ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – consolidado somou R$ 2,643 bilhões, alta de 34,4%. Segundo a empresa, o aumento do lucro reflete a expansão do Ebitda, decorrente principalmente do desempenho do segmento de Distribuição, parcialmente compensado pela maior despesa financeira líquida.

O Ebitda de distribuição da CPFL saltou 45,7%, para R$ 1,838 bilhão, enquanto de geração aumentou 5,6%, para R$ 673 milhões.

A despesa financeira líquida foi de R$ 542 milhões, um aumento de 348,1% (R$ 421 milhões) se comparada ao 1T21.

O aumento das despesas financeiras da CPFL ocorreram, sobretudo, por alta de encargos de dívida e impacto da substituição do IGP-M pelo IPCA em faturas emitidas a partir de 1º de junho. Os itens que explicam essa variação são:

  • Aumento de 215,1% (R$ 481 milhões) nas despesas com a dívida líquida (encargos de dívidas, líquidos das rendas de aplicações financeiras), reflexo principalmente do aumento do CDI no período;
  • Variação negativa de R$ 45 milhões nas demais receitas/despesas financeiras;
  • Redução de 17,7% (R$ 26 milhões) em acréscimos e multas moratórias, em função da substituição do IGP-M pelo IPCA como índice de atualização monetária nas faturas emitidas a partir de 01/06/2021, conforme determinação da Aneel;
  • Parcialmente compensados por: Variação positiva de R$ 117 milhões nas atualizações do ativo e passivo financeiro setorial;
  • Variação positiva de R$ 13 milhões na marcação a mercado (efeito não caixa).

Os investimentos orgânicos também foram destaque no primeiro trimestre. De janeiro a março, os investimentos da CPFL totalizaram R$ 1,2 bilhão, alta de 74% em relação ao primeiro trimestre de 2021. A aceleração reflete o programa agressivo de investimentos para este ano, de quase R$ 5 bilhões.

Estrella explicou que realizar os desembolsos no começo do ano era um desafio, por conta disseminação da variante da covid-19 Ômicron pelo País, mas era uma questão estratégica, tendo em vista a importância da execução de todo o investimento planejado para 2022.

Os valores estão muito concentrados no segmento de distribuição, tendo em vista o atual momento do ciclo tarifário das concessionárias, que se encontram no último ano antes das revisões tarifárias, marcadas para 2023.

No primeiro trimestre, distribuição recebeu aportes de R$ 975 milhões, sendo investidos em obras que ampliam sua base de ativos para trazer mais qualidade e confiabilidade aos serviços. Transmissão recebeu investimentos de R$ 172 milhões, e outros R$ 62 milhões foram destinados ao segmento de geração para a construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cherobim, e nos planos de recuperação e manutenção de parques e usinas.

Já as vendas na área de concessão recuaram 1,1%, puxado pelo mercado cativo (-5,3%), enquanto o mercado livre teve alta, de 6,4%.

A CPFL encerrou março com dívida líquida de R$ 21,2 bilhões, 40,3% maior que a verificada um ano antes, mas a alavancagem se manteve em 2,03 vezes dívida líquida/Ebitda. “É um nível de alavancagem muito confortável, já que nosso covenant financeiro é 3,75 vezes, então rodamos a companhia, depois de todos esses investimentos novos e das aquisições, depois do pagamento de dividendos em 2x dívida líquida/Ebitda”, disse.

No entanto, ele salientou que a CPFL sofreu com o aumento do custo da dívida, para 13,2%, tendo em vista o aumento da taxa básica de juros, uma vez que 70% da dívida da companhia é indexada à Selic.

Os resultados da CPFL Energia (BOV:CPFE3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 13/05/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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