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Grupo Mateus (GMAT3): lucro líquido atribuído de R$ 196,7 milhões no 1T22, avanço de 26,5%

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O Grupo Mateus registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 196,7 milhões no primeiro trimestre de 2022, avanço de 26,5% ante igual período do ano passado.

A receita líquida foi a R$ 4,5 bilhões, crescimento de 36,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando chegou a R$ 3,3 bilhões.

⇒ Varejo

O segmento de Varejo, que inclui supermercados, hipermercados e lojas de vizinhança, registrou uma receita bruta de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre, com um crescimento de 32,2%, e representou 28% do faturamento bruto do Grupo. As bandeiras Hiper/Super e Camiño cresceram 20,3% e 67,2%, respectivamente.

As vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) ganhou 2,5 pontos percentuais, para 12,7% – o Grupo Mateus fechou o trimestre com 218 lojas, 48 a mais do que tinha ao final do mesmo período de 2021, sendo 16 inauguradas apenas no 1T22.

⇒ Atacarejo

O Atacarejo, segmento mais representativo do Grupo, manteve seu forte ritmo, com receita bruta de R$ 2,5 bilhões e crescimento de 37,6%.

⇒ Eletro

A receita do segmento de Eletro totalizou R$ 256 milhões, com um aumento de 31%. O formato representou 5% do faturamento total do Grupo.

A abertura de novas lojas, assim como a maturação  das já existentes, impulsionaram a performance do período. Nos últimos doze meses, foram 23 inaugurações, 3 das quais no 1T22.

O Ebitda – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi a R$ 262,3 milhões no 1T22, 25,2% maior que os R$ 209,5 milhões do primeiro trimestre de 2021. A margem Ebitda, entretanto, recuou 0,5 ponto percentual, para 5,7%.

O resultado financeiro do 4T21 totalizou R$ 13 milhões, com uma queda de 10,0%, e representou 0,3% da receita líquida, versus 0,4% observado no 1T21.

O lucro bruto totalizou R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, com um crescimento de 27,5%. A margem bruta foi de 22,3%.

As despesas com venda totalizaram R$ 724 milhões, um aumento de 32,9%, decorrente do crescimento da receita.

As despesas administrativas somaram R$ 98 milhões, crescimento de 30,9%. Como percentual da receita líquida, o valor representou 2,1%, ima melhora de 0,1 ponto percentual.

As despesas cresceram 32,7%, indo a R$ 822,6 milhões, representando 18% da receita líquida, subindo 0,5 ponto percentual em relação ao 1T21.

Os investimentos do grupo totalizaram R$ 324 milhões no trimestre, uma queda de 11,9% em relação ao 1T21.

O principal fator foi a diminuição dos adiantamentos realizados para fornecedores, dado que parte do valor dos investimentos para o primeiro trimestre já havia sido realizado no ano passado.

Durante o segundo trimestre, o grupo çespera finalizar operações de saleleaseback e de venda  de terrenos para built to suit (BTS), que deverão totalizar aproximadamente R$ 200 milhões.

O Grupo Mateus encerrou 2022 com uma dívida líquida de R$ 425 milhões, comparado a uma dívida líquido de R$ 162 milhões ao final de 2021.

A variação deve-se ao uso de caixa para financiamento de projeto de expansão e à contração  de empréstimos (FINAME) ao longo do 1T22.

Em relação entre a dívida líquida e o ebitda ajustado foi de caixa de 0,4x ao final do período, em linha com os valores observados anteriormente e dentro do patamar considerável saudável do grupo.

Os resultados do Grupo Mateus (BOV:GMAT3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/05/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

O CEO do Grupo Mateus (GMAT3), Ilson Mateus, afirmou nesta terça-feira (10) que as vendas no conceito mesmas lojas (SSS na sigla em inglês) estão em patamares “bem acima do esperado” em abril e no início de maio. Assim, a expectativa é de que os resultados trimestrais deste período fiquem acima do esperado inicialmente.

As declarações foram dadas durante teleconferência de apresentação de resultados do primeiro trimestre, quando o Grupo Mateus (GMAT3) registrou lucro líquido de R$ 199 milhões, uma alta de 27,1%. As ações da empresa de atacarejo dispararam 7,39%, cotadas a R$ 4,65.

No setor eletro, o executivo afirmou que houve uma melhoria muito grande nas vendas com o Auxílio Brasil, apesar de o primeiro trimestre ser mais fraco, com queima de estoques. O ele também disse que, no setor de móveis, vem focando em eficiência e entregas.

Segundo balanço divulgado no dia anterior, as vendas nas mesmas lojas tiveram alta de 12,7% frente ao mesmo período de 2021, uma aceleração de 2,5 pontos percentuais no ritmo de crescimento.

O atacarejo teve crescimento de 0,3 ponto percentual nas vendas mesmas lojas, e alta de 37,6% da receita bruta. O varejo registrou menos 0,9 ponto percentual em SSS, mas alta de 32,2% de receita. Em eletrodomésticos, o Grupo Mateus viu uma queda 19,0 pontos percentuais em SSS, mas alta de 31% em receita.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi a R$ 262,3 milhões no 1T22, 25,2% maior que os R$ 209,5 milhões do primeiro trimestre de 2021. A margem Ebitda, entretanto, recuou 0,5 ponto percentual, para 5,7%.

Inflação e novas lojas pressionam margem bruta

Na teleconferência a analistas, a diretoria do Grupo Mateus afirmou que a margem bruta foi pressionada por inflação e abertura de novas lojas, que demoram seis meses para começar a performar. A venda de terras teve bom desempenho, com uma margem menor, mas diluição de custos.

Segundo o balanço, o Grupo Mateus fechou o trimestre com 218 lojas, 48 a mais do que tinha ao final do mesmo período de 2021, sendo 16 inauguradas apenas no 1T22.

No primeiro trimestre, a empresa foi capaz de reduzir estoques, afirmou a diretoria. Isso ocorreu apesar da abertura de lojas novas de atacarejo, que exigem estoques maiores.

Questionado sobre Capex (investimentos), o CEO do Grupo Mateus, Ilson Mateus, afirmou que a empresa tem caixa para realizar a expansão prevista para o final de 2022.

A expectativa é de que a geração de caixa venha muito forte. Assim, a empresa pode tomar algo de dívida, mas relativamente pouco, visando 2023, afirmou.

VISÃO DO MERCADO

Credit Suisse

Em relatório, o Credit Suisse avaliou os resultados como mistos, com sólido crescimento de vendas líquidas, impulsionado pela abertura de 16 lojas durante o trimestre, maturação das lojas abertas anteriormente e alta SSS (vendas de mesmas lojas).

Por outro lado, a margem bruta contraiu 150bps a/a para 22,3% das vendas, ligeiramente abaixo das estimativas do Credit Suisse e do mercado.

“Apesar do forte crescimento generalizado do Grupo Mateus, principalmente devido ao seu plano de expansão acelerado, estamos cada vez mais cautelosos com a deterioração das margens. Isso nos leva a questionar qual será o preço de rentabilidade do plano de crescimento do Grupo Mateus pela frente”, destaca o Credit Suisse.

Os resultados financeiros líquidos mais baixos levaram a um lucro líquido consolidado de R$ 199 milhões (+27,1% a/a), acima das estimativas do Credit Suisse e do mercado em 17% em média.

Credit Suisse tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 7,00.

XP Investimentos

Para a XP, o Grupo Mateus (GMAT3) teve resultado do 1T22 melhor do que esperado, mas a margem segue pressionada.

Para o time de análise da XP, o Grupo Mateus (GMAT3) apresentou resultados acima do esperado no primeiro trimestre, apesar da margem ainda pressionada por conta do contexto macro desafiador e forte plano de expansão da companhia.

XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 9,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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