A Pague Menos teve lucro líquido de R$ 23,4 milhões no primeiro trimestre, queda de 46,9% ante o mesmo período do ano passado.

A companhia afirma que o resultado reflete a redução na margem Ebitda, em razão do novo ciclo de expansão do aumento de despesas financeiras no período.

A receita líquida somou R$ 1,97 bilhão entre janeiro e março deste ano, alta de 11,1% na comparação com igual etapa de 2021.

O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 1,9% ao ano, totalizando R$ 162,4 milhões entre janeiro e março. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 7,7% no período, baixa de 0,6 ponto percentual frente àquela registrada no primeiro trimestre de 2021.

As vendas em mesmas lojas cresceram 7,1%. Novais explica que a rede calcula a inflação de seu mix de produtos em cerca de 6,3%.

A venda média mensal por loja foi de R$ 603 mil, crescimento de 4,5% em relação ao 1T21, mesmo com o acréscimo importante na proporção de lojas com menos de 1 ano (0,1% no 1T21 e 8,1% no 1T22). Desconsiderando as lojas novas, a venda mensal média foi de R$ 622 mil, crescimento de 7,8% em relação ao 1T21.

Os canais digitais totalizaram R$ 189,4 milhões em vendas no 1T22, crescimento de 63,1% em relação ao 1T21, alcançando 9,0% das vendas totais.

O forte ritmo de crescimento vem acompanhado de consistentes melhorias no nível de serviço e manutenção de saudável nível de rentabilidade nos canais, evidenciando a qualidade e a sustentabilidade do crescimento apresentado.

Segundo essa loja, o crescimento das vendas teria ficado acima da inflação. Do reajuste de 7,4% sobre o preço dos medicamentos autorizado no ano de 2021, ele diz que o setor repassou apenas 6,5%, a rede pondera esse valor inflacionário com a alta de preço de produtos de higiene e beleza.

As despesas gerais administrativas totalizaram R$ 64,7 milhões no 1T22, crescimento de 30,2% em relação ao 1T21.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 82,3 milhões nos três primeiros meses de 2022, crescimento de 59,5% sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa do ano passado.

O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 22,5 milhões, melhora de R$ 55,9 milhões em relação ao 1T21. O menor consumo de caixa está relacionado ao incremento no fluxo de caixa das operações, gerado pela manutenção do ciclo de caixa em patamar controlado.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 584,9 no final de março de 2022, crescimento de 66,6% em relação ao mesmo período de 2021, justificado pela expansão de unidades.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em março/22, alta de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2021.

No 1T21, foram investidos R$ 55,6 milhões, dos quais 59% foram concentrados na expansão orgânica e renovação do parque de lojas. Investimentos em tecnologia atingiram R$ 18,8 milhões, sendo direcionados principalmente para projetos de transformação digital e melhorias na infraestrutura de TI, tornando-a cada vez mais escalável.

Os resultados da Pague Menos (BOV:PGMN3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 03/05/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão