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SulAmerica (SULA11): lucro líquido de R$ 24,4 milhões no 1T22, queda de 54,7%

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A SulAmérica registrou lucro líquido de R$ 24,4 milhões no primeiro trimestre de 2022, com uma queda de 54,7%, na comparação com igual período do ano passado.

O resultado foi influenciado pelo aumento da sinistralidade em saúde por conta da nova variante Ômicron e do aumento de procedimentos eletivos nas clínicas e hospitais, de acordo com o balanço. A taxa de sinistralidade total do grupo subiu para 85,2%, de 80,6% há 12 meses.

As receitas totais da SulAmérica cresceram 5%, para R$ 5,4 bilhões. A elevação dos juros pelo Banco Central ajudou a melhorar os resultados financeiros da seguradora, que dispararam 763% no primeiro trimestre na comparação anual, para R$ 137,6 milhões.

A sinistralidade total, maior responsável pelo aumento dos custos, atingiu 85,2% no primeiro trimestre de 2022, com alta anual de 4,6 pontos percentuais. Na comparação com o trimestre anterior, o índice apresentou melhora de 3,2 pontos.

O resultado financeiro totalizou R$ 137,6 milhões no 1T22, melhora significativa de 762,8% em relação ao mesmo período de 2021, principalmente em função de um maior resultado de investimentos, mantendo trajetória similar à apresentada nos últimos trimestres, acompanhando os aumentos sequenciais na taxa básica de juros (Selic) ao longo dos últimos 12 meses, além da maior rentabilidade dos ativos indexados ao IPCA.

A despeito do efeito positivo no resultado de investimentos, o aumento da taxa Selic impacta negativamente a linha de resultado de empréstimos dado que o serviço da dívida da Companhia está principalmente indexado ao CDI. Sendo assim, esta rubrica apresentou piora na comparação com o mesmo período do ano anterior, mais do que compensada pelo rendimento dos ativos investidos.

O índice de despesas administrativas foi de 7,9%, ganho de 0,9 p.p. em relação ao 4T21, e 0,4 p.p. maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O principal direcionador do aumento de 9,8% no total de despesas em relação ao 1T21 foi o incremento em despesas com eventos da força comercial que não haviam sido realizados nos últimos dois anos em função da pandemia da COVID19, impactando a linha de publicidade e propaganda.

A SulAmérica apresentou crescimento de 239 mil (+5,7%) beneficiários em planos coletivos de saúde e odonto em relação ao 1T21, sendo 121 mil em saúde e 118 mil vidas em odonto, atingindo 4,4 milhões de vidas na carteira grupal e 4,5 milhões no total.

A companhia teve uma adição de 217 mil segurados no segmento de vida, contribuindo para a melhoria da margem bruta da operação, acompanhando o crescimento nas receitas (+19,4%) e a recuperação no índice de sinistralidade (+38,7 p.p.).

Entre janeiro e março, foram hospitalizados 1.421 beneficiários de saúde da SulAmérica com confirmação do novo coronavírus, acima dos 1,1 mil do quarto trimestre. Desse total, 564 precisaram de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Desde o início da pandemia até o último dia 10 de maio, foram 29.097 internações, sendo 13.516 em UTI. Desse total, 27.071 segurados já se recuperaram, enquanto 2.070 pessoas faleceram.

Em março/22, a posição de dívida bruta totalizava R$ 3,3 bilhões, praticamente estável em relação ao 4T21 (+1,8%), e superior em 55,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo a liquidação da 9ª emissão de debêntures no final de 2021.

O nível de endividamento, medido pelo indicador dívida bruta / patrimônio líquido, foi de 40,8% ao final do 1T22, dentro dos patamares considerados adequados pela Companhia. Considerando o cronograma de amortizações demonstrado abaixo, tal patamar deverá ser reduzido nos próximos 12 meses, de acordo com os pagamentos previstos. No 1T22, o saldo da dívida bruta da Companhia era distribuído em 20% no curto prazo e 80% no longo prazo.

Os resultados da SulAmérica (BOV:SULA3) (BOV:SULA4) (BOV:SULA11) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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