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Tenda (TEND3): prejuízo líquido de R$ 67,3 milhões no 1T22

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A Tenda teve prejuízo líquido de R$ 67,3 milhões no trimestre, ante lucro de R$ 36,8 milhões sobre o mesmo período de 2021. No fim do ano, a perda foi de R$ 268,5 milhões.

A receita líquida consolidada foi de R$ 581,4 milhões, recuo de 3,6%. A margem bruta ajustada diminuiu 11 pontos porcentuais, para 20,6%. Segundo a companhia, foi impactada pelo menor andamento de obras resultante das revisões orçamentarias que impactaram negativamente em R$22 milhões o volume de receitamento.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – consolidado ajustado foi de R$ 4,7 milhões, despencando 94,5% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda encolheu 13 pontos porcentuais, para 0,8%.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 37,5 milhões, quatro vezes maior na comparação anual. A companhia informou que as despesas com juros vêm aumentando com a captação de dívidas adicionais desde o início da pandemia.

A provisão para perdas (PDD) representou 2,1% da receita bruta, patamar em linha com o comportamento histórico.

O lucro bruto ajustado do trimestre contabilizou R$ 119,8 milhões e a margem bruta ajustada atingiu 20,6%, sendo 21,6% da marca Tenda.

As despesas consolidadas com vendas totalizaram R$ 64,3 milhões no primeiro trimestre, aumento de 29,7% na comparação anual. Por sua vez, as despesas gerais e administrativas consolidadas totalizaram R$ 48,1 milhões, recuo de 0,7%.

A Tenda também reportou perda de R$ 11,3 milhões na linha de outras receitas e despesas operacionais. Foi uma perda 27,2% menos na comparação anual.

Os lançamentos, vendas líquidas e venda sobre oferta (VSO) foram negativos nos dois parâmetros. A Tenda lançou 7 empreendimentos, com valor geral de venda (VGV) potencial de R$ 467 milhões, queda de 23,5% no ano e de 44% no trimestre. As vendas líquidas somaram R$ 597 milhões, queda de 15% no ano e 25% ante o quatro trimestre, e a VSO líquida desceu 5 pontos percentuais nos dois quesitos, para 26,5%.

O braço de negócios denominado Tenda, que desenvolve empreendimentos em concreto no Casa Verde e Amarela (CVA), gerou prejuízo de R$ 54,0 milhões, afetado pela revisão de orçamentos de obras que espremeram a margem do segmento.

O outro braço de negócios, denominado Alea, teve prejuízo de R$ 13,3 milhões. A Alea realiza projetos em madeira, com grande parte dos componentes industrializados e ainda em fase de desenvolvimento dentro do grupo.

A Tenda reportou um aumento relevante do endividamento, como resultado do aumento da dívida bruta e da diminuição do dinheiro em caixa. A dívida líquida cresceu 16 vezes, passando de R$ 38 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 596,690 milhões no mesmo período de 2022. Com isso, a sua alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) aumentou de 2,6% para 51,6%.

No primeiro trimestre, a companhia totalizou uma queima de caixa operacional de R$ 240 milhões, sendo a Tenda responsável por R$ 232 milhões e a Alea, R$ 8 milhões.

Os resultados da Tenda (BOV:TEND3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Estadão, Reuters

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