Esse é o Bom dia, Investidor! 17 de junho de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
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Bolsas mundiais: Os mercados futuros americanos e bolsas da Europa operam em alta, enquanto maioria dos mercados asiáticos fecharam em baixa com as ações globais reagindo ao aperto das políticas dos principais bancos centrais.
Na Ásia, as ações encerraram de forma mista. O índice Nikkei fechou em queda de -1,77% após o presidente do Banco do Japão afirmar que apertar as condições monetárias seria inapropriado no momento, apesar de ter destacado uma rápida desvalorização do iene. Em Seul, o Kospi encerrou em baixa de -0,43% e, em Taiwan, o Taiex, caiu -1,25%. Na China, o dia foi de ganhos, tanto em Xangai (+0,96%) quanto em Shenzhen, +1,16%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de +1,10%, com ajuda de ações de tecnologia e seguros.
Na Europa, as Bolsas operam em alta importante após amargarem perdas intensas no pregão de ontem. O Banco Nacional Suíço surpreender os mercados com sua primeira alta desde 2007 e o Banco da Inglaterra implementou sua quinta alta consecutiva. O Banco Central Europeu anunciou após uma reunião de emergência na quarta-feira que planeja criar uma nova ferramenta para enfrentar o risco de fragmentação da zona do euro, uma medida destinada a amenizar os temores de uma nova crise da dívida para o bloco da moeda única. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensk, disse que a invasão da Rússia tem o objetivo de “quebrar o país e destruir toda a Europa através da Ucrânia”. “A Rússia quer demonstrar que a Europa unida é incapaz de ser eficaz e que os valores europeus não funcionam para proteger a liberdade. Podemos e devemos quebrar esse cenário e provar a eles que a Europa continuará livre, democrática e unida”, afirmou. A União Europeia pode anunciar hoje uma decisão sobre a possível adesão da Ucrânia ao bloco.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no terreno positivo no momento. O Federal Reserve dos EUA elevou na quarta-feira sua taxa básica de juros em 75 pontos-base, sua maior alta desde 1994. Na agenda, a sessão é relativamente fraca, com dados de produção industrial nos EUA para maio sendo divulgados antes da abertura dos mercados. À tarde, serão divulgados os dados da Baker Hughes sobre poços e plataformas de petróleo em operação.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 118,40 com alta de 0,65%. O Brent opera em alta de 0,78%, negociado a US$ 120,75.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 21.085,99 (-3,21%). O ouro é negociado a US$ 1.848,90 por onça-troy (-0,05%).
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Coronavírus
A média móvel de casos de covid-19 foi a 40.088, crescimento de 29% ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 31.009 contaminações, elevando o total a 31.640.775. O Brasil registrou 148 mortes, elevando o total de óbitos a 668.892. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 149, 59% maior do que a de duas semanas atrás. Das 27 unidades da federação, 20 reportaram números. Dessas, 10 não computaram óbitos.
Brasil
Os brasileiros têm sentido o impacto da inflação desde o começo do ano e isso tem impactado o consumo de alimentos e itens de abastecimento doméstico, de acordo com a pesquisa Radar, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada na quarta-feira (15). De acordo com o levantamento, realizado em parceria com o Ipespe, 93% dos brasileiros afirmaram que o preço dos produtos aumentou ou aumentou muito em relação ao começo deste ano.
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,73%, a 102.806 pontos. A Bolsa brasileira acompanhou os mercados americanos, que também deixaram o campo negativo para fechar com ganhos nesta super quarta. Como previsto pelo mercado, o Federal Reserve (banco central norte-americano) elevou os juros em 0,75 pontos percentuais (p.p.), para um intervalo entre 1,50% e 1,75% ao ano. A autoridade monetária também indicou que a taxa nominal deve terminar o ano em 3,4%, valor muito acima dos 1,9% projetados em março.
Maiores altas do Ibovespa
QUAL3: +14,64%, a R$ 13,39
CVCB3: +13,19%, a R$ 8,67
BIDI11: +9,33%, a R$ 10,55
NTCO3: +8,08%, a R$ 15,12
ASAI3: +6,10%, a R$ 15,48
Maiores baixas do Ibovespa
BRKM5: −2,27%, a R$ 40,45
PETR4: −1,76%, a R$ 29,08
PRIO3: –1,48%, a R$ 25,26
CMIN3: −1,46%, a R$ 4,73
BRFS3: −1,37%, a R$ 12,98
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Dólar
O dólar comercial fechou em forte queda na quarta-feira, com o mercado reagindo à decisão do Fed e às declarações de Jerome Powell após a reunião. O Fomc confirmou a expectativa do mercado, de uma alta de 75 pb nos juros na reunião de hoje e Powell vendeu a tese de que a dose do aperto monetário foi “incomumente alta” e espera que ela “não se torne comum”, indicando que a elevação dos juros na próxima reunião do Fomc, em julho, poderá ficar em 50 pb ou 75 pb. O dólar à vista fechou em baixa de 2,11%, a R$ 5,0260, depois de oscilar entre R$ 5,0190 e R$ 5,1344.
O índice fechou em alta de 0,11% aos 2.804 pontos.
Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM, correio braziliense, estadão, isto é dinheiro.