Os receios de uma recessão global se sobrepuseram ao cenário de oferta restrita de petróleo e derrubaram as cotações de petróleo nesta quinta-feira. No mês, a commodity registrou em junho sua primeira perda desde novembro do ano passado.
No ano, ainda registra alta acima de 45%. Investidores estão atentos a quaisquer sinais de desaceleração na economia e hoje a fuga de ativos de risco aumentou após o dado de gastos do consumidor nos EUA – principal motor da economia – mostrar desaceleração (de +0,6% em abril para +0,2% em maio), a primeira no ano.
Há também relatos de que a demanda por gasolina nos EUA desacelera apenas três semanas após o início da temporada de pico. Enquanto isso, a Opep+ ratificou um aumento na produção de petróleo em agosto, de 648 mil bpd, levando a oferta total a 9,7 milhões de bpd, mesmo volume do pré-pandemia.
Mas a decisão é considerada simbólica porque poucos países do cartel têm de fato elevado a produção. No fechamento, o contrato Brent para setembro fechou com queda de 3,04% na ICE, a US$ 109,03 por barril.
No mês, recuou 3,80%. No ano, subiu 45,52%. O WTI para agosto fechou com recuo de 3,66% na Nymex, a 105,76 US$ por barril. No mês, recuou 6,03%. No ano, sobe 46,25%.
Informações BDM