Os analistas Gabriel Gusan, Roberta Versiani e Karina Martins, em relatório, esperam receitas 3% e 5% maiores do que o previsto anteriormente para este ano e o próximo. No entanto, preveem lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ligeiramente inferior para 2022, em R$ 19,2 bilhões.

“Juntamente com o aumento de gastos gerais e administrativos relacionado à Oi Móvel, uma vez que a empresa investe na diversificação da receita, também esperamos que o segmento ‘B2B’ (comércio estabelecido entre empresas) pressione a lucratividade, levando nossa margem Ebitda para 2022 e 2023 a 40% e 41%”, dizem os analistas.

A empresa é negociada a um valor mais caro, está passando por uma concorrência mais acirrada no segmento de banda larga e sofre com a perda de receita em produtos secundários. Segundo eles, a empresa está bem posicionada para expandir no segmento móvel e aproveitar as melhores perspectivas de preços.

O Citi mantém sua recomendação neutra, ao atualizar as projeções com os resultados do primeiro trimestre de 2022, mais detalhes da operação da Oi Móvel e um número um pouco maior do serviço de fibra até a residência (FTTH, na sigla em inglês).

Citi mantém recomendação neutra e reduz preço-alvo de R$ 54,00 para R$ 53,00…