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GPA (PCAR3): prejuízo líquido consolidado de R$ 172 milhões no 2T22

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O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 172 milhões, após registrar lucro consolidado de R$ 1,4 bilhão no 1T22 e ante lucro de R$ 3 milhões no 2T21, informou a varejista.

O GPA reforçou que os números incorporam os resultados das atividades dos hipermercados Extra, tratadas como descontinuadas. Sem os números da rede de supermercados, o prejuízo atribuído foi de R$ 142 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 10,1 bilhões, alta de 9,3% ante o mesmo período do ano anterior, quando havia registrado receita de R$ 9,2 bilhões.

A receita total do grupo colombiano — que também tem operações no Uruguai e na Argentina —, somou R$ 6,64 bilhões no trimestre, com crescimento de 27,7%, na base anual, do indicador mesmas lojas. O resultado reflete a valorização do real no período em relação ao peso colombiano.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou R$ 706 milhões no período, uma queda de 9% na comparação anual. Já a margem Ebitda ajustada foi de 7,0%, caindo 1,4 pontos percentuais na mesma comparação.

O prejuízo foi acima do consenso Refinitiv, com a média do mercado projetando perdas de R$ 27,11 milhões para a companhia no trimestre, enquanto a estimativa para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) era de R$ 739,58 milhões. Já para a receita líquida, o dado ficou acima, uma vez que a projeção era de R$ 9,79 bilhões.

No balanço dos resultados, o CEO do grupo escreveu sobre o novo direcionamento do GPA:

“No Brasil, começamos a colher os frutos do novo direcionamento do grupo, em meio a um processo de transformação de toda a operação, com a companhia focada integralmente nos formatos de supermercados e de proximidade: registramos uma receita bruta com avanço de 6,3% (ex postos), com destaque para a retomada do crescimento do Pão de Açúcar, registrando aumento de fluxo de clientes e ganhos de market share no mercado premium, e a manutenção do forte crescimento dos negócios de Proximidade”, diz a companhia em comunicado.

A companhia de supermercados, por sua vez, apontou que o faturamento bruto total consolidado das operações continuadas atingiu R$ 11,1 bilhões no 2T22, crescimento de 9,3% versus o 2T21, “resultado do foco na melhoria operacional nas operações do Brasil e consistência do crescimento do Grupo Éxito.”

O GPA destacou o crescimento do Grupo Éxito, principalmente na operação da Colômbia, consolidando em vendas mesmas lojas de 27,7% vs 2T21 (em moeda constante), com crescimento nos 3 países de atuação, “principalmente devido ao forte crescimento das vendas no varejo, a ominicanalidade cresceu 24,4% (em moeda constante) atingindo uma participação das vendas 9,9% no trimestre e melhor desempenho dos formatos inovadores e complementares”, afirmou.

A empresa também afirmou que o novo GPA Brasil (com a venda das lojas Extra) “começa a colher os frutos da transformação com vendas mesmas lojas de mid single digit, em aceleração sequencial desde o 4T21”.

“Durante o 2º trimestre a Companhia intensificou o processo de transição para o Novo GPA com a descontinuidade do formato de hipermercados e contratação de novo CEO desde o início de abril. Após algumas mudanças internas e com foco total na operação, o Novo GPA já apresenta melhorias em alguns indicadores”, afirmou.

A companhia destaca que a receita bruta de vendas (excluindo postos) somou R$ 4 bilhões no 2T22, 6,3% maior versus o 2T21 e 4,9% maior versus 1T22, “resultado da implementação da estratégia definida após a saída dos hipermercados em fazer o ‘básico bem feito’ e retomando as fortalezas do nosso negócio”, apontou. . No 2T22, a penetração de vendas online total foi de 10,9%.

O Capex totalizou R$ 302 milhões no 2T22, sendo R$ 229 milhões no Brasil e R$ 73 milhões no Grupo Éxito. No Brasil, o foco continua sendo abertura de novas lojas, ajuste de portfólio da bandeira Pão de Açúcar para o nosso último modelo G7, além das conversões das lojas remanescentes do hipermercado para as demais bandeiras do grupo. No Grupo Éxito, cerca de 76% em moeda local foi destinado às atividades de expansão, inovação, omnicanal e transformação digital no período, e o restante, à manutenção e suporte de estruturas operacionais, atualização de sistemas de TI e logística

A dívida líquida incluindo o saldo de recebíveis no GPA consolidado permanece estável em R$ -4,5 bilhões ao final do trimestre comparado ao 2T21. O GPA apresenta relação dívida líquida/EBITDA Ajustado de -1,9x. Considerando uma visão pro forma incluindo as parcelas a receber do Assaí até janeiro de 2024, a relação dívida líquida/EBITDA Ajustado é de 0,7x.

Nos últimos 12 meses o grupo gerou fluxo de caixa operacional de R$ 1,3 bilhão no perímetro das atividades continuadas. No perímetro descontinuado, lojas Extra Hiper e Drogarias, apresentou variação positiva de R$ 0,6 bilhão. O GPA mantém sólida posição de caixa de R$ 3,9 bilhões, e ainda conta com R$ 2,9 bilhões a receber referente à transação das lojas Extra Hiper.

E-commerce e Êxito

 

No e-commerce, nosso GMV foi de R$ 407 milhões no 2T22, 11% maior que no trimestre anterior (1T22). Se desconsiderarmos as vendas provenientes dos hipermercados no 2T21, o crescimento foi de 15%. Esse crescimento é explicado por uma série de melhorias, entre elas, lançamento de lojas hubs, que são lojas Pão de Açúcar ou Mercado Extra e que atendem ambos os sites e melhoria na disponibilidade de horários em parceiros como horários noturnos e domingos.

O Grupo Éxito apresentou um expressivo desempenho de vendas no 2T22, assim como já vinha demonstrando nos trimestres anteriores. A receita bruta totalizou R$ 6,6 bilhões no trimestre, com crescimento mesmas lojas de 27,7% vs 2T21 e devido à valorização do real vs o peso colombiano, o crescimento total lojas foi de 12,5% YoY.

Os resultados do GPA (BOV:PCAR3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 27/07/2022. Confira o Press Release!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Suno, Reuters

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