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Klabin aprova construção de nova unidade de papelão ondulado no interior paulista

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O Conselho de Administração da Klabin aprovou a construção de uma nova unidade de papelão ondulado, chamado de Projeto Figueira.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:KLBN11) nesta quarta-feira (20).

O projeto será implementado na cidade de Piracicaba, em São Paulo.

Segundo a Klabin, o investimento no Projeto Figueira totaliza R$ 1,57 bilhão, incluindo cerca de 200 milhões de impostos recuperáveis. O desembolso acontecerá entre os anos de 2022 e 2024 e será financiado pela posição de caixa da companhia.

Segundo a companhia, o site possui localização estratégica, 950 mil m² e condições de receber futuros projetos de produção de papel reciclado e capacidade adicional de papelão ondulado.

O escopo do Projeto Figueira contempla a instalação de 2 onduladeiras, 9 impressoras, além de toda infraestrutura e áreas de apoio do site.

A capacidade de produção anual da nova unidade de Piracicaba será de 240 mil toneladas de papelão ondulado.

Após otimizações dos ativos atuais, a capacidade líquida incremental de papelão ondulado da Klabin será de aproximadamente 100 mil toneladas por ano.

Com este projeto e a adição de capacidade do Projeto de Horizonte a capacidade nominal de conversão de papelão ondulado da Klabin será de aproximadamente 1,3 milhão de toneladas por ano, explicou a companhia.

A empresa explicou que o start-up do projeto está previsto para o segundo trimestre de 2024.

“O Projeto Figueira está alinhado ao plano de crescimento da Klabin e reforça sua crença no mercado brasileiro, em especial de embalagens de papelão ondulado, seu compromisso de criação de valor sustentável para todos os stakeholders e a confiança no seu modelo de negócio integrado, diversificado e flexível”, afirmou a Klabin.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Para o Bradesco BBI, o anúncio se alinha à estratégia de longo prazo da empresa de aumentar sua flexibilidade operacional e nível de integração em um mercado em crescimento e historicamente menos volátil.

Com este projeto, e a capacidade adicional do Projeto Horizonte em andamento, a capacidade de conversão das caixas de papelão ondulado nominais da Klabin chegarão a aproximadamente 1,3 mitpa e ajudarão a consolidar sua posição de liderança no Brasil, dizem os analistas.

Observam ainda que o anúncio não deve impactar materialmente a alavancagem financeira da empresa.

Calculam que, considerado o novo empreendimento, a alavancagem deve atingir um pico de 3,0x ND/EBITDA no final de 2024, vs 2,8x em
seu caso básico.

O Bradesco BBI estima ainda que o projeto poderia gerar cerca de R$ 140-170 milhões em EBITDA incremental para a empresa (assumida a capacidade líquida de 100ktpa e margem EBITDA de 25-30%).

Por isso, analista mantém recomendação de compra, já que a movimentação de resultados da Klabin deve continuar forte nos próximos trimestres (preços de celulose ainda com tendência de alta, demanda interna e de exportação de papel/embalagens saudável e preços, R$ mais depreciados), enquanto PUMA II continua em ramp-up.

Klabin negocia suas ações a 5,4x EV/EBITDA 2023 e 17% FCF yield (ex-crescimento), o que veem como muito atrativo, principalmente porque a Klabin continua a apresentar crescimento de EBITDA.

Bradesco BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 37,00…

Itaú BBA

Já para o Itaú BBA, deve haver maior cautela já que o desembolso para o investimento parece alto, de acordo com os cálculos preliminares.

Do lado positivo, reconhecem maior resiliência de ganhos após a integração de kraftliner em caixas de papelão ondulado, o que pode reduzir a volatilidade dos lucros e implicar múltiplos mais altos à frente. Veem também impacto limitado na alavancagem.

Eles sinalizam que o projeto parece despender mais dinheiro que operações de fusões e aquisições do setor no País.

Apesar disso, pontuam que a recente gestão de passivos da empresa a deixaram em uma posição de liquidez muito confortável, suficiente para cobrir suas obrigações até 2025.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 29,00…

Morgan Stanley 

E, por fim, o Morgan Stanley pontua cautela porque o projeto parece ser caro, de acordo com os analistas.

O projeto representa apenas 0,2x de sua estimativa média de EBITDA para a companhia nos próximos três anos, mas sua intensidade de investimento (R$ 6.530 por tonelada) parece muito alta em comparação com os R$ 1.080 por tonelada que a empresa pagou pela aquisição de ativos de PI dois anos atras.

Eles dizem ser difícil de entender a elevada intensidade de capital do projeto, mas valorizam a transparência dos detalhes fornecidos pela empresa nas discussões do Conselho.

Morgan Stanley mantêm recomendação overweight com preço-alvo de R$ 25,00…

Informações FinanceNews

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