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Klabin (KLBN11): lucro líquido de R$ 972 milhões no 2T22, alta de 35%

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A Klabin registrou lucro líquido de R$ 972 milhões no segundo trimestre, alta de 35% na comparação anual.

A receita líquida somou R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 24% na comparação com igual etapa de 2021, com crescimento consistente em todas as linhas de negócio.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 1,990 bilhão, representando um crescimento de 11% no 2T22. Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 39% entre abril e junho, baixa de 5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T21.

O consenso Refinitiv projetava lucro de R$ 302 milhões, queda de 58% frente o 2T21, projeção de Ebitda de R$ 1,8 bilhão e de alta de 17% na base anual.

Segundo a empresa, o resultado é reflexo do maior volume de vendas e dos reajustes de preços implementados nos últimos trimestres em todas as linhas de negócio, que mais do que compensaram a pressão nos custos e a valorização do real frente ao dólar no período.

retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu 18,6% no 2T22, estável em relação ao observado no mesmo trimestre do ano anterior.

A Klabin atribui o desempenho “principalmente ao aumento da taxa de juros atrelada a dívida em moeda local (CDI e IPCA) e estrangeira (Libor)”.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 303 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 47% sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa de 2021.

O volume de vendas totalizou 1.009 mil toneladas no segundo trimestre de 2022, 7% acima do mesmo período do ano anterior. O volume vendido de celulose atingiu 424 mil toneladas no trimestre, 6% acima do 2T21, beneficiado pela alta produtividade da fábrica e sólida demanda, principalmente na Europa e EUA.

A venda de papéis aumentou 22% no 2T22 em relação ao mesmo período de 2021 impulsionada pelo volume adicional de containerboard da MP27, que compensou a redução nas vendas de cartões em decorrência da parada geral de manutenção da unidade de Monte Alegre realizada no período.

No segmento de papelão ondulado, apesar do aumento de 5% no volume vendido sequencialmente no 2T22 em relação ao 1T22, na comparação anual foi observada ainda uma acomodação da demanda, refletindo a redução do poder de compra dos consumidores no mercado doméstico em função da alta inflação e da mudança no perfil de consumo mais voltado para serviços após o fim das restrições decorrentes da pandemia. Este desempenho indica o retorno a sazonalidade típica do setor, com aceleração das vendas esperada para o segundo semestre do ano. Desta forma, o volume de vendas de papelão ondulado da Klabin caiu 10% no 2T22 em relação ao mesmo período de 2021, reflexo também da redução da safra de frutas por questões climáticas.

O volume de vendas de cartões revestidos da Klabin no segundo trimestre de 2022 foi 7% inferior na comparação com o mesmo trimestre de 2021 e com o trimestre imediatamente anterior, como resultado da parada de manutenção da unidade de Monte Alegre, que produz papel cartão, realizada neste trimestre. Já a receita do segmento cresceu 3% na comparação anual, como reflexo da implementação de reajustes de preços realizados ao longo dos últimos trimestres compensando a queda no volume vendido e a valorização do real frente ao dólar sobre as exportações no período.

No segmento de papéis para embalagens, as vendas no mercado doméstico seguiram a acomodação observada no consumo de papelão ondulado na comparação anual. No mercado externo, o período foi marcado também pela acomodação da demanda, restabelecimento do nível de estoques dos clientes, além da alta dos custos dos produtores do hemisfério norte, principalmente relacionados à matriz energética e logística na Europa.

Neste contexto, os preços para exportação ainda permaneceram em patamar elevado no período. O preço médio de kraftliner, medido pelo FOEX Europa, alcançou US$ 998/t na média do 2T22, estável em relação ao trimestre anterior e 21% superior à média do 2T21.

No segundo trimestre de 2022, o volume de produção de celulose totalizou 419 mil toneladas, acima da capacidade nominal da planta. O nível de produção mais elevado é resultado de projetos de desgargalamentos combinados com ganhos de produtividade fabril. O volume foi 1% superior ao mesmo trimestre do ano anterior e 18% acima na comparação trimestral, uma vez que o volume do 1T22 foi impactado pela parada geral de manutenção realizada na unidade Puma I, em Ortigueira.

Já a produção de papéis no 2T22 foi 6% superior na comparação anual. Este desempenho reflete o volume incremental de 90 mil toneladas de containerboard produzido pela MP27, primeira etapa do Projeto Puma II cujo start-up ocorreu em agosto de 2021. O bom desempenho da máquina mais do que compensou o efeito da parada geral de manutenção da unidade Monte Alegre, que este ano ocorreu no 2T22 e no ano passado no 1T21, impactando a produção de cartões revestidos e containerboard. Além disso, a produção de papéis reciclados caiu 9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior seguindo a acomodação na demanda de papelão ondulado no período.

O custo dos produtos vendidos (CPV), excluídos os valores de depreciação, amortização e exaustão foi de R$ 2,380 bilhões no segundo trimestre de 2022. Desconsiderando os custos da parada de manutenção no 2T22, o custo seria de R$ 2.249/t, 21% acima do 2T21. Esse aumento se deve a elevação nos custos de químicos, combustíveis e o maior gasto com compra de madeira de terceiros.

As despesas com vendas somaram R$ 504 milhões no 2T22, equivalente a 10,0% da receita líquida, alta em relação aos 7,3% verificados no mesmo trimestre do ano anterior. O aumento em relação a receita líquida é explicado pela maior parcela de vendas destinadas à exportação, bem como pelo aumento no custo de frete observado em toda cadeia logística, especialmente relacionado às vendas via containers.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 244 milhões no 2T22, 11% acima na comparação anual, devido à maiores despesas com projetos de TI e serviços de terceiros, além do efeito da inflação no período.

A Klabin investiu R$ 1,545 bilhão em suas operações e em projetos de expansão. Do montante total, R$ 242 milhões foram destinados às operações florestais, acima dos R$ 70 milhões investidos no mesmo período do ano anterior. Este aumento é explicado principalmente pela compra de madeira em pé no montante de R$ 118 milhões e maior área plantada para abastecimento do Projeto Puma II.

Adicionalmente, R$ 185 milhões foram destinados à continuidade operacional das fábricas, comparado a R$ 115 milhões no mesmo trimestre do ano passado, reflexo principalmente das substituições de equipamentos realizadas durante a parada geral de Monte Alegre. As duas rubricas também foram afetadas pelo aumento da inflação sobre serviços e insumos. Estes valores somados representam os investimentos em manutenção operacional da Companhia, R$ 427 milhões no 2T22.

A dívida líquida Klabin subiu 14,7% ante o primeiro trimestre, a R$ 20,5 bilhões, explicada substancialmente pelo impacto negativo da variação cambial sobre a dívida em dólar e o fluxo de caixa negativo de R$ 680 milhões no período.

No entanto, a alavancagem da Klabin, medida em dólar, se manteve estável em 2,7 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda. Na medição em real, o indicador subiu de 2,4 vezes para 2,7 vezes, mas a companhia diz que está dentro dos parâmetros esperados.

Os resultados do Banco Klabin (BOV:KLBN11) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 27/07/2022. Confira o Press release na íntegra!

Teleconferência

A Klabin viu as principais linhas do seu balanço financeiro avançarem no segundo trimestre, impulsionadas pela produção da primeira máquina do Projeto Puma II e os ganhos de produtividade, de acordo com os resultados da companhia divulgados nesta quarta-feira.

O lucro líquido da produtora de papel e celulose subiu 35% na base anual, para R$971,7 milhões, mas ficou abaixo do consenso Mover de R$1,61 bilhão.

A receita líquida da Klabin avançou 24% na base anual, para R$5,04 bilhões, enquanto o lucro operacional medido pelo EBITDA ajustado foi de R$1,99 bilhão, alta de 11%. Ambos os indicadores bateram as estimativas do mercado.

O volume de vendas subiu 7%, superando 1 milhão de toneladas.

A produção de papéis avançou 6%, refletindo a adição de 90 mil toneladas pela primeira etapa do Projeto Puma II. Já a produção de celulose da Klabin ficou acima da capacidade nominal da planta, impulsionada por “projetos de reduzir gargalos combinados com ganhos de produtividade fabril”.

Segundo trecho do balanço da Klabin, houve manutenção das condições de mercado da celulose, como restrição de oferta global e dificuldades na cadeia logística.

No segmento de papéis e embalagens, houve uma acomodação de demanda tanto no mercado doméstico quanto no externo.

A diretoria da produtora de papel e celulose comenta os resultados em teleconferência amanhã, às 11h.

As units da Klabin (KLBN11) encerraram o pregão de terça-feira em alta de 0,16%, a R$18,45. No ano, os papéis caem 26,01%.

VISÃO DO MERCADO

BB Investimentos

A Klabin apresentou resultados robustos no segundo trimestre, na avaliação do BB Investimentos, superando as expectativas em alguns números, impulsionado pelo bom desempenho do segmento de celulose, que combinou evolução de volumes e reajustes de preços. No entanto, o segmento de papel mostrou desaceleração da demanda na comparação anual, movimento em parte esperado, já que em 2021 os volumes foram recordes, mas também refletindo os efeitos da elevada inflação no consumo.

O lucro líquido de R$ 972 milhões reflete o impacto negativo do câmbio sobre as dívidas em moeda estrangeira, mas que foi compensado parcialmente pelo resultado dos instrumentos de hedge, ambos sem efeito caixa e contabilizados no resultado financeiro.

Mesmo com maior desembolso para investimentos e avanço da dívida bruta pela elevação da taxa de câmbio, o BB destaca que a alavancagem ficou sob controle, com a Klabin tendo posição de caixa de R$ 7,4 bilhões ao fim do segundo trimestre.

“Acreditamos que os próximos resultados da empresa ainda serão robustos, mas, no curto prazo, as preocupações continuarão pesando sobre os papéis do setor”, avalia. Os papéis podem reagir à medida em que aconteça uma sinalização de retomada na demanda da China.

BB Investimentos tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 30,00…

Citi

Para o Citi, os resultados da Klabin vieram dentro do esperado, destacando que volumes e preços da companhia foram maiores que o esperado, após manutenção programada e superando a valorização do real do período.

“No todo, vemos os resultados como positivo, com um mercado doméstico sazonalmente mais robusto no segundo trimestre e um real depreciado apoiando os próximos resultados”, aponta relatório do banco.

Citi tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 35,00…

Itaú BBA 

A Klabin apresentou resultados sequencialmente melhores no segundo trimestre, em linha com as expectativas, aponta o Itaú BBA. O banco aponta que os números devem continuar melhorando no terceiro trimestre, impulsionado pelos preços da celulose e menos manutenções.

Os analistas do banco destacaram que os números também melhoraram na comparação anual, ajudada por melhores preços na unidade de papel e celulose, mesmo com pressões de custo. Eles destacam que a alavancagem subiu para 2,7 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, impactada pelo efeito negativo da depreciação do real.

Itaú BBA tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 29,00…

Santander 

Para o Santander, a companhia apresentou bom crescimento de volume de vendas e preços em todas as unidades, mitigadas parcialmente pela alta nos custos. No lado negativo, os números em papelão ondulado decepcionaram, sugerindo uma queda de participação de mercado, mesmo com crescimento de 5% na produção comparado com o primeiro trimestre.

Santander tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 30,00…

XP Investimentos

A Klabin apresentou um conjunto positivo de resultados no segundo trimestre, em linha com as expectativas, diz a XP. O Ebitda ajustado de R$ 1,84 bilhão foi dentro das estimativas.
O analista André Vidal escreve que a divisão de papel e embalagem sofreu com manutenção de Monte Alegre e inflação de custos, enquanto celulose ainda vive um ambiente de preços de celulose mais altos aliados a um real desvalorizado.

Entre os pontos de atenção está a alta na dívida líquida para R$ 22 bilhões, elevando a alavancagem para 2,9 vezes sobre o Ebitda ajustado. Os dividendos de R$ 0,36 por ação anunciados representam um rendimento de 2%.

XP tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 31,20…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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