Após duas sessões de fortes liquidações, as cotações do petróleo voltaram a ficar acima de US$ 100 por barril, num dia de bom humor nos mercados, com a volta da demanda por ativos de maior risco.

O mercado segue dividido entre a restrição na oferta e a perspectiva de queda na demanda numa eventual desaceleração econômica global. O Citi avaliou que o petróleo bruto pode cair para US$ 65 este ano no caso de uma recessão, mas  por enquanto os prêmios pagos pelo produto no mercado são grandes.

No noticiário do dia, a China estuda injetar US$ 220 bilhões no setor de infraestrura. O relatório do DoE divulgado mais cedo foi misto. Mostrou um forte aumento de 8,234 milhões de barris nos estoques de óleo bruto, quando se esperava queda de 1,2 milhão, mas anotou queda de 2,496 milhões de barris no volume armazenado de gasolina, ante previsão de baixa de 500 mil barris.

No fechamento, o contrato Brent para setembro subiu 3,93%, a US$ 104,65 por barril, na ICE. O WTI para agosto avançou 4,27%, a US$ 102,73 por barril, na Nymex.

Informações BDM