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Usiminas (USIM5): lucro líquido de R$ 1,060 bilhão no 2T22, queda de 77%

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A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 1,060 bilhão no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 77% inferior ao reportado em igual etapa de 2021 e 16% abaixo do primeiro trimestre deste ano, informou a siderúrgica.

A receita líquida foi de R$ 8,531 bilhões, queda de 11% na comparação anual. A empresa atribuiu a queda do lucro a perdas cambiais registradas no fechamento do trimestre. O resultado financeiro no segundo trimestre foi negativo em R$ 248 milhões, ante um resultado positivo de R$ 1,3 bilhão um ano antes.

Ebtida – lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 1,930 bilhão, redução de 63% em 12 meses, mas uma alta de 24% em relação ao período trimestral encerrado em março. A companhia destaca que, em oposição ao segundo trimestre de 2021, não houve efeitos não recorrentes no exercício divulgado.

A produção de aço bruto na usina de Ipatinga foi de 671 mil toneladas no 2T22, inferior em 0,9% em relação ao 1T22 (677 mil toneladas). A produção de laminados nas usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 1.072 mil toneladas no 2T22 uma redução de 1,7% em relação ao trimestre anterior. No 2T22, foram processadas 482 mil toneladas de placas adquiridas.

O volume de vendas de aço foi de 1,088 milhão de toneladas no segundo trimestre, queda de 17% ante o mesmo período de 2021. As vendas de minério de ferro cresceram 16% para 2,389 milhões de toneladas.

O volume de produção foi de 2,3 milhões de toneladas, um aumento de 35,3% em comparação ao 1T22 (1,7 milhão de toneladas), representando uma retomada nos níveis de produção, após um primeiro trimestre que foi fortemente impactado por recordes de chuvas na região, o que gerou paralisação operacional neste período.

O volume de vendas atingiu 2,4 milhões de toneladas no 2T22, superior em 48,4% ao 1T22 (1,6 milhão de toneladas), que foi afetado pela paralisação das operações e pela interrupção da cadeia logística, devido às chuvas no período, conforme anteriormente mencionado.

O custo dos produtos vendidos – CPV no 2T22 totalizou R$ 6,3 bilhões, aumento de 3,5% em relação ao 1T22 (R$ 6,1 bilhões), com aumento unitário em todas as Unidades e maiores volumes vendidos na Unidade de Mineração.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 2,187 bilhões no segundo trimestre de 2022, um recuo de 40% na comparação com igual etapa de 2021, mas uma elevação de 28% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 147 milhões, 12,8% superiores ao trimestre anterior, principalmente com maiores despesas na Unidade de Siderurgia.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 248,1 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo ganhos financeiros de R$ 1,332 bilhão na mesma etapa de 2021.

A dívida bruta consolidada em 30/06/22 era R$6,1 bilhões, 8,9% superior em relação à posição de 31/03/22 (R$ 5,6 bilhões) principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar em 10,6% no encerramento do período.

Assim, em 30/06/22, a dívida líquida era de R$ 455 milhões, enquanto a Companhia apresentava o Caixa e Equivalentes de Caixa superior à Dívida bruta em R$ 1 bilhão no 1T22. A variação entre os períodos deve-se à redução do caixa da Companhia, anteriormente detalhada, e pelo efeito da variação cambial na dívida da companhia.

O capex totalizou R$ 67 milhões no 2T22, ante R$ 42 milhões registrados no 1T22, uma elevação de 58,7% nos investimentos. Os principais investimentos foram em sustaining CAPEX, segurança, saúde e meio ambiente.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 455 milhões, revertendo caixa líquido de R$ 220 milhões da mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,05 vez em junho/22, alta de 0,07 vez em relação ao mesmo período de 2021.

⇒ Alto Forno 2

O Conselho de Administração da Companhia aprovou em 28 de julho de 22 o retorno da operação do Alto-Forno nº 2 da Usina de Ipatinga (“AF2”), previsto para ocorrer até o final de outubro de 2022. A decisão de retomada do AF2 é baseada na programação de produção e estoque de placas da Companhia, tendo em vista a expectativa de parada do Alto Forno nº 3 prevista para abril de 2023.

Adicionalmente, não obstante a decisão sobre o retorno da operação do AF2, as coquerias da Usina de Ipatinga permanecem apresentando menor disponibilidade de produção e esforços e medidas mitigadoras estão em curso no momento. Essa situação tem gerado para a Companhia a necessidade de adquirir coque em volumes superiores aos usuais, além de um volume adicional de gás natural para suprir o déficit de produção interna de gases, o que deve ser mantido pelo período em que as coquerias apresentarem desempenho operacional abaixo do padrão.

A Companhia espera recuperação gradativa do desempenho das coquerias com efeito mais relevante no 2º semestre de 2023. A necessidade de medidas adicionais em relação às coquerias ainda está em avaliação pela Companhia.

Os resultados da Usiminas (BOV:USIM3) (BOV:USIM5) (BOV:USIM6) referente a suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 28/07/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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