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Cielo (CIEL3): lucro líquido consolidado de R$ 635,3 milhões, alta de 252%

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A Cielo, líder do setor de adquirência no País, reportou lucro líquido consolidado de R$ 635,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), uma alta de 252% em relação a igual período de 2021.

Já o lucro líquido recorrente atingiu R$ 383,4 milhões, registrando crescimento de 112,5% sobre o resultado reportado um ano antes, no 2T21.

De acordo com a companhia, os eventos extraordinários que influenciaram o resultado do período foram a venda da MerchantE (impacto positivo líquido de R$ 282,3 milhões); a revisão da vida útil de softwares atualmente em uso no relacionamento com clientes (efeito negativo de R$ 26,8 milhões) e o provisionamento decorrente do fechamento de lojas físicas (efeito negativo de R$ 3,6 milhões).

Segundo a companhia, o resultado se beneficiou do crescimento do volume capturado, recuperação do yield de receita, contínuo controle de gastos, expansão do negócio de antecipação de recebíveis e desempenho recorde da Cateno.

O lucro líquido da Cateno atribuível à Cielo foi de R$ 171,3 milhões no 2T22, o que representa um aumento de 78,4% frente ao 2T21 e 16,0%, frente ao 1T22.

A receita líquida foi de R$ 2,540 bilhões, uma retração de 9,7% em relação ao segundo trimestre de 2021. Se isolados os efeitos da venda da MerchantE, houve alta de 33,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – consolidado, por sua vez, atingiu R$ 1,18 bilhão, alta de 103,7% na comparação anual, também refletindo a venda da MerchantE.

Isolados efeitos extraordinários, o Ebitda recorrente atingiu R$ 914,7 milhões, registrando aumento de 57,5% sobre o 2T21 e 28,6% sobre 1T22, com margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) de 36% no 2T22, contra 20,7% no 2T21 e 25,8% no 1T22.

O volume transacionado (TPV) foi recorde no 2T22, com R$ 221 bilhões, registrando crescimento de 33,8% sobre 2T21 e 11,4% sobre trimestre anterior.

Além da venda da MerchantE, outros dois eventos extraordinários foram destacados pela companhia no trimestre.

O primeiro foi o impairment de softwares, com revisão da vida útil de softwares atualmente em uso no relacionamento com clientes, tendo em vista a reestruturação do modelo de atendimento que se encontra em andamento e envolve, entre outras mudanças, a implantação de novos sistemas.

Já o segundo foi o fechamento de lojas físicas, com reestruturação de canais, com o encerramento de lojas e quiosques, o que gerou provisionamento de R$ 5,5 milhões nas outras despesas operacionais da Cielo Brasil.

A companhia também destacou que os produtos de prazo, soluções que permitem aos clientes da Cielo antecipar seus fluxos de recebíveis, oriundos de transações a crédito à vista e parcelado, totalizaram R$ 29 bilhões em volume antecipado, crescimento de 58,1% frente ao 2T21. Dentre os produtos de prazo, destaque para a expansão da linha de aquisição de recebíveis, que alcançou 9,8% de penetração, ante 8,1% no 2T21.

A base ativa do Varejo, segmento foco da Cielo, apresentou crescimento de 1,1% sobre o 1T22. No número total, a base ativa encerrou o 2T22 1,4% inferior ao 1T22, devido à suspensão na política de concessão de subsídios para terminais de captura (POS) na modalidade de venda, que impacta principalmente as afiliações no segmento de Empreendedores.

Os produtos de prazo, soluções que permitem aos clientes da Cielo antecipar seus fluxos de recebíveis, oriundos de transações a crédito à vista e parcelado, totalizaram R$ 29 bilhões em volume antecipado, crescimento de 58,1% frente ao 2T21. Dentre os produtos de prazo, destaque para a expansão da linha de aquisição de recebíveis, que alcançou 9,8% de penetração, ante 8,1% no 2T21.

Os gastos normalizados cresceram 4,6 p.p abaixo da inflação na comparação com o 2T21. Entende-se como gastos normalizados, o total de gastos excluídos itens não recorrentes e determinados custos variáveis.

As despesas operacionais, incluindo depreciação e amortização, atingiram R$ 58,9 milhões, aumento de 25,3%, em comparação ao 2T21 e 41,6% quando comparado ao 1T22.

As variações, em ambas as bases de comparação, decorrem da linha de outras despesas operacionais líquidas, impactada majoritariamente por reversão de valores provisionados na linha de Reembolso de gastos, dadas as melhores tendências operacionais, o que reduz as projeções para o reembolso de despesas a ser realizado no ano, além de efeito baseline, uma vez que tanto no 2T21 quanto no 1T22 houve provisão de recebimento de reembolso.

O resultado financeiro atingiu R$ 37,4 milhões no trimestre, aumento de 334,9% com relação ao 2T21 e de 23,0% frente ao 1T22. Em ambas as bases de comparação as variações são explicadas, principalmente, pelo aumento da taxa básica de juros (SELIC).

A Cielo investiu R$ 70,4 milhões em novas iniciativas para garantir saltos adicionais de qualidade nos serviços prestados, aumentar a produtividade comercial, e avançar na modernização de operações e base tecnológica. O montante mencionado inclui R$ 38,7 milhões em despesas reconhecidas no 2T22 e investimentos (CAPEX) de R$ 31,7 milhões.

Em 30 de junho de 2022, a companhia registrou o total de disponibilidades de R$ 4.232,9 milhões, um aumento de R$ 720,8 milhões frente a 31 de março de 2022. O aumento das disponibilidades frente ao trimestre anterior se dá, além da geração de caixa operacional, pela entrada dos recursos referentes à venda da MerchantE e pela valorização do dólar frente ao real refletido no caixa da Cielo USA. Por outro lado, esses efeitos foram parcialmente compensados por maio alocação de capital em produtos de prazo.

Na data base de encerramento do balanço, a Cielo registrou um total de empréstimos e financiamentos de R$ 6.947,7 milhões, um aumento de R$ 1.111,9 milhões comparado a 31 de março de 2022. O aumento do total de empréstimos e financiamentos contra o trimestre anterior é explicado por captações de curto prazo e pela valorização do dólar frente ao real refletindo no valor dos bonds.

Cielo aprova o pagamento de R$ 224,2 milhões em juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Cielo aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante total de R$ 224.209.361,79.

Os JCP serão distribuídos e pagos aos acionistas nas proporções de suas participações no capital social da Companhia, sendo que não farão jus aos JCP as ações mantidas em tesouraria. O valor final por ação dos JCP é de R$ 0,08321961183.

Os resultados da Cielo (BOV:CIEL3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2022, foram divulgados no dia 02/08/2022. Veja o Press Release!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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