O dólar operou em forte alta frente ao real e às principais moedas globais, refletindo a cautela dos investidores com o cenário geopolítico e reagindo às declarações mais duras de membros do Fed sobre os rumos da política monetária nos EUA.
Investidores monitoram desde cedo com atenção os possíveis desdobramentos da visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan. A visita pode ser interpretada pela China como uma provocação, gerando retaliações econômicas e até militares.
Já os dirigentes do Fed indicaram que a desaceleração da atividade não é justificativa para o BC americano aliviar a mão nos juros. Mary Daly (São Francisco) afirmou que o trabalho para conter a inflação está “longe de ser concluído”. Loretta Mester (Cleveland), disse que a inflação “não esfriou de forma alguma”.
Charles Evans (Chicago), por sua vez, disse que seria “razoável” uma alta de 50 pb nos juros em setembro, mas não descartou uma nova elevação de 75 pb. O dólar à vista fechou em alta de 1,94%, a R$ 5,2792, perto da máxima do dia (R$ 5,2801).
Na mínima, marcou R$ 5,1908. Às 17h18, o dólar futuro para setembro subia 1,64%, a R$ 5,3240. Lá fora, o DXY subia 0,80%, para 106,296 pontos, enquanto o euro caía 0,93%, a US$ 1,0166, e a libra perdia 0,73%, para US$ 1,2164.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/08/2022 | 5,1781 | 5,1786 | 0,083% | 0,0043 |
2/08/2022 | 5,2782 | 5,2792 | 1,904% | 0,1006 |
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