O dólar registrou forte queda frente aos pares nesta quarta-feira, após o dado de inflação ao consumidor (CPI) nos EUA em julho surpreender o mercado ao vir estável, abaixo da expectativa de alta de 0,2% na comparação mensal.
Investidores reduziram as posições na moeda e partiram para compra de ativos de risco, na esperança de que a desaceleração na alta dos preços convença o Fed a aliviar a mão no ritmo de aumento dos juros. Porém, a queda do dólar perdeu força no meio da tarde com as declarações de Neel Kashkari (Fed de Mineápolis) e a moeda fechou longe das mínimas.
Kashkari disse que está feliz por ver a inflação nos EUA surpreendendo para baixo, mas que ainda é cedo para declarar vitória. “A ideia de que o Fed cortará juros em 2023 é irrealista, na minha visão. O cenário mais realista é elevar juros e deixá-los ali até que inflação caia a 2%”, afirmou.
O membro do Fed disse ainda que “talvez os EUA entrem em recessão no futuro próximo”, mas que “o risco de recessão não me impedirá de fazer o que for preciso contra a inflação”. O dólar à vista fechou em baixa de 0,87%, a R$ 5,0850, após oscilar entre R$ 5,0359 e R$ 5,1429.
Às 17h15, o dólar futuro para setembro caía 0,82%, para R$ 5,1155. Lá fora, o DXY perdia 1,07%, para 105,233 pontos. O euro avançava 0,86%, para US$ 1,0301. E a libra ganhava 1,16%, para US$ 1,2216.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/08/2022 | 5,1781 | 5,1786 | 0,083% | 0,0043 |
2/08/2022 | 5,2782 | 5,2792 | 1,904% | 0,1006 |
3/08/2022 | 5,2775 | 5,278 | -0,023% | -0,0012 |
4/08/2022 | 5,2199 | 5,2204 | -1,091% | -0,0576 |
5/08/2022 | 5,1663 | 5,1668 | -1,027% | -0,0536 |
8/08/2022 | 5,1124 | 5,1129 | -1,043% | -0,0539 |
9/08/2022 | 5,1285 | 5,1295 | 0,325% | 0,0166 |
10/08/2022 | 5,084 | 5,085 | -0,868% | -0,0445 |
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