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Via (VVAR3): lucro líquido atribuído de R$ 6 milhões, queda de 95%

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A Via registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 6 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 95% em relação ao mesmo período de 2021. No primeiro trimestre, a companhia também havia registrado queda de resultado superior a 90%.

A empresa informou ainda um lucro comparável de R$ 16 milhões, no qual registrou queda de 64,4%.

A receita líquida caiu 2,9% na comparação entre os períodos, para R$ 7,646 bilhões.

O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado da Via, foi de R$ 690 milhões, crescimento equivalente a 42,3% na comparação de base anual. Já a margem Ebitda ajustada ficou em 9%, acima dos 6,2% de um ano antes, “com expressivo avanço de 3,6 p.p. vs. 2T21, em razão do aumento da margem bruta, dos ganhos de produtividade e bom controle do SG&A”, conforme o balanço da Via.

A varejista informa no relatório trimestral que, na linha do Ebitda, os ajustes não recorrentes relacionados à atualização dos processos trabalhistas da Via foram de R$ 58 milhões no trimestre.

O resultado financeiro líquido foi de R$ 574 milhões, 4,4 p.p. maior como percentual da Receita Líquida (7,5%), em razão, principalmente, do aumento da taxa Selic em comparativo a/a, sendo parcialmente mitigado pela melhora obtida nos spreads sobre o custo.

O lucro bruto operacional registrado foi de R$ 2,4 bilhões, com margem bruta operacional de 31,4%, aumento de 0,6 p.p. em comparação ao mesmo período em 2021. Esse ganho se traduz pela estabilidade da margem comercial e de serviços e pelo crescimento nas comissões de marketplace (take rate). Os ajustes não recorrentes por conta dos efeitos trabalhistas (legado) no lucro bruto foram de R$ 2 milhões no trimestre.

As despesas com vendas, gerais e administrativas operacionais apresentaram redução de 14,4% no período, diluição de 3,0 p.p. para 22,5% da ROL. Tal melhoria é explicada principalmente pelo ganho de produtividade nas lojas com vendedores, que vendem produtos da loja e online (1P e 3P) e a otimização de marketing e performance online (menor necessidade de mídia paga). Nas despesas gerais e administrativas aumentamos investimentos em tecnologia.

As despesas operacionais recuaram 16,6%, para R$ 1,741 bilhão, enquanto o custo de mercadorias vendidas sofreu uma baixa de 3,8%, para R$ 5,191 bilhões.

As despesas financeiras cresceram 69,7%, para R$ 650 milhões.

A receita bruta consolidada da Via registrou queda de 3,7% frente ao mesmo período em 2021, para aproximadamente R$ 9 bilhões. Conforme o documento que detalha o resultado do 2T22 da Via, a variação é explicada pelo decréscimo de 22,0% na receita das vendas online, apesar do avanço de 13,4% na receita das lojas físicas.

O faturamento das lojas físicas, que cresceu 18,4%, atenuou parte do recuo de 21,5% do on-line. As vendas nas mesmas lojas cresceram 12% no comparativo trimestral.

O GMV total bruto da companhia cedeu 3,5% ante um ano antes, para R$ 11 bilhões. Nas lojas físicas, o GMV bruto foi de R$ 6 bilhões, crescimento anual de 18,4% e a receita bruta de R$ 5,5 bilhões, alta de 13,4%.

O avanço reflete a melhoria no fluxo das lojas e maior conversão, simbolizado pelo recorde de vendas no Dia das Mães, segundo o release de resultados da companhia. O desempenho no conceito mesmas lojas (GMV) registrou aumento de 11,8% ante um recuo de 25,2% no quarto trimestre de 2021 e alta de 0,3% no primeiro trimestre de 2022.

Por outro lado, o GMV 1P online apresentou redução de 21,5%, atingindo R$ 3,7 bilhões, fruto da queda do mercado, ainda conforme o release de resultados. “Mesmo diante desse contexto, fortalecemos nossa presença no mercado de 1P, amparado pelas categorias core”, diz a companhia.

O GMV omnicanal do 1P (GMV bruto de lojas + GMV bruto 1P online) apresentou redução de 0,8%, mas mostrou crescimento de 0,7% no acumulado do ano. Já o GMV omnicanal do 3P reduziu-se em 19,2% no período ante o segundo trimestre de 2021.

“Desempenho já explicado anteriormente, relacionado com o foco da companhia para aumento do número de pedidos de cauda havendo, portanto, recomposição de tíquete médio e mudança do mix, privilegiando itens de cauda longa sobre os de sobreposição aos nossos produtos core 1P”, argumenta a varejista.

Crediário e cartões

No segundo trimestre, o crediário teve penetração de 15,7% nas vendas consolidadas da Via, aumento de 3,6 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2021. Nas lojas, participou com +29% das vendas e 5,9% das vendas online da marca Casas Bahia. As vendas realizadas por meio de pagamentos próprios cresceram 4,8 p.p. representando 25%, sendo que o banQi está participando com 0,5%.

Já o TPV gerado pela operação de cartões alcançou R$ 5,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2022, enquanto o crescimento de novos cartões foi de 78% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Os investimentos da Via totalizaram R$ 258 milhões, mantendo a alocação de aproximadamente 70% do total direcionado para projetos relacionados à tecnologia e logística para suportar o crescimento e digitalização da Companhia.

Foram abertas 10 lojas no trimestre, todas na bandeira Casas Bahia, totalizando 1.123 lojas. Destacamos que todas as lojas inauguradas foram em novos municípios, ampliando a estratégia de expansão da Via para novas geografias, e se posicionando em novas praças. Encerramos um CD com sobreposição em Jundiaí e inauguramos um novo CD em Manaus-AM em julho/22.

O indicador de alavancagem financeira, medido pelo caixa líquido/EBITDA ajustado dos últimos 12 meses ficou em 0,3x em junho/22, considerando recebíveis não descontados no valor de R$ 3 bilhões (cartões e outros). A Companhia segue com posição saudável de estrutura de capital: caixa líquido de R$ 515 milhões (estável em relação ao trimestre anterior) e patrimônio líquido de R$ 5,6 bilhões, com índices de alavancagem em patamares bem inferiores aos covenants financeiros.

Os resultados da Via (BOV:VIIA3) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/08/2022. Confira o Press Release completo!

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